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Apple se torna primeira empresa a atingir US$1 tri em valor de marca, diz relatório

Placeholder - loading - Logo da Apple 01/03/2022 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
Logo da Apple 01/03/2022 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
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Por Matteo Allievi

(Reuters) - A Apple se tornou a primeira empresa a ultrapassar 1 trilhão de dólares em valor de marca, um salto de 15% em relação ao ano passado, enquanto o valor da Nvidia quase triplicou, mostrou nesta quarta-feira um ranking global da BrandZ, da Kantar.

A fabricante do iPhone manteve em 2024 o título de marca mais valiosa do mundo pelo terceiro ano consecutivo, seguida pela Alphabet, com 753 bilhões de dólares, e pela Microsoft, com 713 bilhões de dólares, disse a Kantar.

Nesta semana, a Apple revelou novos recursos de inteligência artificial, que devem reacender a demanda por iPhones e reverter a queda nas vendas de seu principal produto devido aos gastos instáveis dos consumidores e ao ressurgimento de rivais.

'A Apple tem sido consistentemente capaz de fornecer produtos, serviços e mensagens que ressoam de perto com os consumidores, criando uma forte base de fãs para a marca', disse o analista da Counterpoint, Varun Mishra.

Com uma capitalização de mercado de 3,18 trilhões de dólares, a Apple está à frente da Nvidia com 2,97 trilhões de dólares.

Na esteira de uma onda de entusiasmo com IA e um boom na demanda por chips, a Nvidia entrou pela primeira vez na lista da Kantar das dez marcas mais valiosas do mundo.

O valor de sua marca saltou para mais de 200 bilhões de dólares em relação ao ano anterior, tornando a Nvidia a sexta marca mais valiosa, disse a Kantar.

A Kantar informou que sua pesquisa abrangeu mais de 4,3 milhões de entrevistas com consumidores em 532 categorias, além de 21.000 marcas diferentes em 54 mercados.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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