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Arce assume presidência da Bolívia e devolve poder a socialistas

Placeholder - loading - Apoiadores de Luis Arce celebram nas ruas de La Paz. REUTERS/Manuel Claure
Apoiadores de Luis Arce celebram nas ruas de La Paz. REUTERS/Manuel Claure
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Por Daniel Ramos

LA PAZ (Reuters) - Luis Arce assumiu a presidência da Bolívia neste domingo, após um ano de turbulência política, colocando novamente os socialistas no poder depois que o líder Evo Morales deixou o governo no final do ano passado em meio a protestos violentos.

Arce, 57, prestou juramento em cerimônia em La Paz com a presença dos chefes de estado da Argentina, Paraguai, Colômbia e Espanha, entre outros, além de altos funcionários do Chile, Irã e do governo de Nicolás Maduro, da Venezuela.

O modesto ex-ministro da Economia, reconhecido como o arquiteto do rápido crescimento da Bolívia no governo Morales, começou a governar com o objetivo de aliviar uma nação dividida, que ainda se recupera da crise política e da pandemia do coronavírus.

'Temos diante de nós o grande desafio de reconstruir nossa economia, de gerar certezas, de gerar crescimento... de reduzir as desigualdades econômicas e sociais', disse Arce ao Congresso boliviano.

Os protestos em cidades como La Paz, Santa Cruz ou Cochabamba mostraram no domingo que o nível de tensão política continua alto.

As mudanças feitas pelo Congresso --controlado pelos socialistas-- para reduzir a maioria necessária para aprovar novas leis e a planejada volta de Morales do exílio na Argentina, onde vive desde que deixou a Bolívia em 2019, são alguns dos principais aspectos rejeitados pela oposição.

Morales, que liderou o país por quase 14 anos como o primeiro presidente indígena, provocou uma reação geral no final de 2019 ao se proclamar vencedor de uma eleição que a oposição considerou fraudulenta.

O líder indígena foi forçado a renunciar após protestos generalizados e perder o apoio da polícia e dos militares. Ele fugiu do país para o México e depois para a Argentina.

Arce, que foi escolhido pessoalmente por Morales e é um aliado próximo, disse que o ex-presidente não terá nenhum papel em seu governo. Morales deve voltar para a Bolívia na segunda-feira, antes de seguir para seu reduto rural em Chapare.

(Por Daniel Ramos)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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