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Argentina impõe ao Brasil 3ª derrota consecutiva após briga de torcida no Maracanã

Placeholder - loading - Nicolás Otamendi marca gol da Argentina contra o Brasil  21/11/2023    REUTERS/Ricardo Moraes
Nicolás Otamendi marca gol da Argentina contra o Brasil 21/11/2023 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Fernando Kallas

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Nicolás Otamendi marcou um belo gol de cabeça para dar à Argentina uma vitória por 1 x 0 sobre o Brasil em partida das eliminatórias para a Copa do Mundo que teve seu início adiado por meia hora na terça-feira, depois de briga entre torcedores e confronto com a polícia no estádio do Maracanã.

A rivalidade esportiva entre duas das equipes mais bem-sucedidas do futebol mundial atingiu as arquibancadas e a polícia confrontou torcedores argentinos em resposta à briga durante os hinos nacionais.

Os jogadores da campeã mundial Argentina, liderados pelo capitão Lionel Messi, foram para as arquibancadas para tentar acalmar a situação antes de deixar o campo e voltar para o vestiário por mais de 10 minutos.

Os jogadores acabaram voltando e a partida começou com os torcedores brasileiros apoiando a seleção, que buscava se recuperar após perder sucessivas partidas das eliminatórias pela primeira vez.

Mas o Brasil sofreu a terceira derrota consecutiva e a primeira derrota em casa em uma partida das eliminatórias para Copa do Mundo, ficando em sexto lugar na classificação, oito pontos atrás da líder Argentina e na última posição que garante uma vaga na Copa do Mundo de 2026.

'A verdade é que este grupo continua alcançando feitos históricos, mais uma vez', disse Messi aos repórteres.

'Obviamente, no início foi ruim porque vimos como eles estavam batendo nas pessoas. Você pensa na família, nas pessoas que estão lá, que não sabem o que está acontecendo, e nós estamos mais preocupados com isso do que em jogar uma partida. Naquele momento, o jogo era secundário.'

'Depois disso, acho que vencer esse jogo é uma das vitórias mais importantes que esse grupo conseguiu. É algo muito bom poder vencer aqui no Brasil, depois da força que eles mostraram em casa ao longo de sua história', completou Messi.

Após todo o drama pré-jogo, o primeiro tempo foi nervoso, com 22 faltas, três cartões e várias disputas acirradas, com os jogadores rivais se enfrentando com frequência.

O Brasil foi melhor e quase marcou em um escanteio pouco antes do intervalo, em um chute de Gabriel Martinelli que Christian Romero afastou da linha do gol.

Apesar de não contar com jogadores importantes, como Vinícius Jr. e Neymar, devido a lesões, e de perder o capitão Marquinhos por um problema na metade do jogo, a seleção brasileira manteve a pressão após o intervalo.

CHANCE PERDIDA

Os brasileiros desperdiçaram uma oportunidade de ouro aos 2 minutos do segundo tempo, quando Martinelli chutou livre em cima do goleiro.

A Argentina se segurou e aproveitou uma das poucas chances que criou, aos 18 minutos, quando o zagueiro Otamendi subiu alto para mandar para o gol um escanteio de Giovani Lo Celso.

Foi a única finalização a gol da Argentina, e o sofrimento do Brasil foi agravado quando Joelinton, que tinha acabado de entrar, foi expulso por atingir Rodrigo de Paul aos 37 minutos.

A torcida brasileira descarregou sua frustração na equipe, gritando 'Ole! Ole! Ole!' enquanto a Argentina tocava a bola nos últimos minutos, uma atitude que irritou o técnico interino Fernando Diniz.

'Os torcedores têm o direito de fazer o que quiserem', disse Diniz, que foi muito vaiado no apito final.

'Os torcedores são apaixonados e querem vencer, portanto têm o direito de vaiar, mas acho que gritar 'Ole' para a Argentina é um pouco demais.'

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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