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Argentina lamenta a partida de seu compatriota papa Francisco

Placeholder - loading - Agustin Hartich reage ao lado de uma vela, após o falecimento do Papa Francisco ser anunciado pelo Vaticano, em Buenos Aires, Argentina 21/04/2025 REUTERS/Agustin Marcarian
Agustin Hartich reage ao lado de uma vela, após o falecimento do Papa Francisco ser anunciado pelo Vaticano, em Buenos Aires, Argentina 21/04/2025 REUTERS/Agustin Marcarian
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Por Lucila Sigal e Miguel Lo Bianco

BUENOS AIRES (Reuters) - Os argentinos realizaram uma missa especial e acenderam velas nesta segunda-feira, lamentando a morte de seu compatriota, o papa Francisco, que faleceu depois de lutar contra uma doença grave nos últimos meses.

A missa foi realizada na catedral de Buenos Aires, onde Francisco já foi arcebispo. O edifício foi adornado com uma foto do pontífice, ramos de flores brancas e a bandeira azul e branca da Argentina.

O governo disse que haveria sete dias de luto.

'O papa dos pobres nos deixou, o papa dos marginalizados', disse Jorge Garcia Cuerva, atual arcebispo de Buenos Aires, referindo-se ao tempo em que Francisco trabalhou nos bairros pobres da cidade, o que lhe rendeu o apelido de 'papa da favela'.

'Ele insistiu em construir pontes, insistiu que vivêssemos em uma fraternidade universal. O papa era nosso pai, o pai dos pobres, o pai da misericórdia. O melhor tributo que nós, argentinos, podemos prestar a Francisco é nos unirmos.'

Nascido Jorge Mario Bergoglio em 1936, filho de imigrantes italianos, Francisco foi o primeiro papa latino-americano. Alguns em sua terra natal lamentaram que ele nunca tenha retornado como pontífice, mas houve elogios por seu foco nos pobres e suas reformas liberais.

'A morte do papa vai realmente deixar uma marca de dor no coração das pessoas', disse Nicolas Cordoba, no centro de Buenos Aires.

'Isso me dói muito porque me lembro principalmente de suas palavras de apoio aos bissexuais e homossexuais. Isso literalmente me machuca.'

O gabinete presidencial da Argentina elogiou o enfoque de Francisco no diálogo inter-religioso, na construção da espiritualidade entre os jovens e na redução de custos no Vaticano, algo que se alinha com a austeridade 'motosserra' do presidente Javier Milei.

'ADEUS AO SANTO PADRE'

Milei, um economista do mercado livre, entrou em conflito com o papa, criticando-o como socialista e até mesmo chamando-o de representante do demônio na Terra, mas assim que assumiu o cargo no final de 2023, ele fez as pazes.

'Apesar das diferenças que hoje parecem pequenas, ter podido conhecê-lo em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim', disse Milei no X. 'Eu me despeço do Santo Padre e fico com todos nós hoje lidando com essa triste notícia.'

No início da manhã, do lado de fora da catedral de Buenos Aires, as pessoas estavam sabendo da notícia a caminho do trabalho.

'É uma pena porque ele lutou por muitos direitos', disse Julia Castro, 42 anos, uma trabalhadora da cidade.

Algumas pessoas acenderam velas do lado de fora da catedral.

'É uma tristeza muito grande', disse Agustin Hartridge, acrescentando que havia visto imagens do papa fazendo uma aparição pública para o domingo de Páscoa.

'Ontem eu o vi muito deteriorado, mas eu tinha fé e esperava que ele conseguisse.'

(Reportagem de Lucila Sigal e Miguel Lo Bianco)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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BATERISTA DE LADY GAGA 'ROUBA A CENA' E VIRALIZA APÓS SHOW NO RIO

Durante o show gratuito de Lady Gaga na praia de Copacabana, realizado no último sábado (3), um nome chamou a atenção entre os músicos que acompanharam a estrela pop: Tosh Peterson, mais conhecido como Tosh The Drummer. Com um estilo vibrante, técnico e performático, ele reforçou o impacto sonoro e visual de um dos maiores espetáculos já realizados no Brasil. Veja abaixo o músico em ação com Lady Gaga:

Quem é Tosh Peterson?

Nascido em Los Angeles, Califórnia, Tosh The Drummer é um dos bateristas mais promissores da nova geração. Iniciou sua carreira profissional muito jovem e, antes de integrar a banda de Lady Gaga, já havia tocado com artistas de destaque como Machine Gun Kelly, Troye Sivan, Jungkook, Lil Nas X, Bad Bunny e Fall Out Boy. Aos 24 anos, ele já se consolidou como um músico versátil e requisitado na indústria musical global.

Estilo e presença de palco

Tosh é conhecido por um estilo que mistura precisão técnica, explosividade rítmica e presença de palco magnética. Seu modo de tocar combina elementos do rock moderno, hip hop, pop eletrônico e até influências de funk e gospel, criando dinâmicas que elevam a performance ao vivo de qualquer artista com quem colabora.

No show de Lady Gaga em Copacabana, Tosh foi responsável por comandar as transições rítmicas entre baladas, hinos dançantes e segmentos dramáticos do espetáculo. Em faixas como Bad Romance, Rain on Me e Hold My Hand, seu domínio do tempo e das nuances emocionais da música foi essencial para amplificar a energia da plateia — estimada em mais de um milhão de pessoas.

O papel de Tosh em shows de grande magnitude

Tocar com Lady Gaga requer mais do que habilidade técnica — é preciso compreender a narrativa, o impacto visual e a sensibilidade artística por trás de cada canção. Tosh The Drummer cumpre esse papel com excelência, atuando como alicerce rítmico e emocional do show. Ele acompanha Gaga desde sua residência “Jazz & Piano” em Las Vegas, além de eventos como o Fire Aid LA e o Coachella 2025.

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