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Argentinos aprendem cedo a se preocupar com câmbio e amar o dólar

Placeholder - loading - Mulher conta dólares em Buenos Aires 28/08/2018 REUTERS/Marcos Brindicci
Mulher conta dólares em Buenos Aires 28/08/2018 REUTERS/Marcos Brindicci
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Por Hugh Bronstein e Eliana Raszewski

BUENOS AIRES (Reuters) - Nicolás Videla, como milhões de argentinos, compra dólares sempre que consegue juntar alguns pesos e acompanha atentamente a volátil taxa de câmbio do país, a inflação galopante e as perspectivas políticas incertas.

Videla tem 12 anos de idade.

Os temores do aluno do ensino fundamental a respeito do peso são reveladores em um país no qual gerações viram suas poupanças destruídas por desvalorizações brutais e preços em elevação que as forçaram a se refugiar na moeda norte-americana.

A aversão ao peso está no cerne do desafio a ser enfrentado pelo próximo governo da Argentina, que pretende conter a inflação que vem devastando o poder de compra e elevando o custo de sua dívida externa.

'Conversamos sobre o dólar na escola. Sempre pergunto como ele está. Quando meus amigos me contam que aumentou em relação ao peso eles se queixam, porque os preços sobem quando isso acontece', disse Videla sentado ao lado de sua corretora de câmbio favorita: sua mãe.

'Quando ele tem pesos me pede para comprar dólares. Quando conversamos sobre finanças, ele nunca me pergunta quantos pesos tem. Ele quer saber em dólares', contou sua mãe, Sol Videla.

A falta de confiança de muitos argentinos em sua moeda é compreensível. O peso perdeu cerca de 37% de seu valor perante o dólar neste ano, e em 2018 despencou ainda mais rápido. Um dólar vale 60 pesos -- no final de 2015, quando o presidente em fim de mandato Mauricio Macri tomou posse, eram cerca de 10 pesos por dólar.

Seu sucessor de esquerda, Alberto Fernández, assumirá o cargo em 10 de dezembro com uma inflação anual acima dos 50% e conversas tensas com credores e o Fundo Monetário Internacional (FMI) no horizonte a respeito da dívida soberana de mais de 100 bilhões de dólares.

Fernández disse que adotará um 'pacto social' para fechar acordos com empresários, empregados, consumidores e prestadoras de serviço para ajudar a controlar os preços.

Não será fácil. A falta de confiança na moeda praticamente se tornou parte do DNA nacional depois de décadas de crises cíclicas e um peso enfraquecido gerando inflação.

'Os argentinos simplesmente não confiam em sua moeda. Eles se queimaram vezes demais', disse Alberto Bernal, estrategista-chefe de mercados emergentes da XP Investimentos de Nova York.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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