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Arthur Maia confirma que seu nome é cotado para presidir CPMI do 8 de janeiro

Placeholder - loading - Deputado Arthur Oliveira Maia 07/02/2018 REUTERS/Adriano Machado
Deputado Arthur Oliveira Maia 07/02/2018 REUTERS/Adriano Machado
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Por Maria Carolina Marcello, Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA) confirmou nesta quinta-feira que seu nome é cotado para presidir a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para apurar os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Criada a partir da leitura de requerimento na sessão conjunta do Congresso Nacional, na quarta-feira, a CPMI caminha na direção de tornar-se palco de intensos embates políticos entre a base e a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por isso mesmo, é de importância estratégica para os dois lados garantir maioria no colegiado e, se possível, o controle dos principais postos da comissão: a presidência e a relatoria.

Nesta quinta, em entrevista à BandNews TV, Oliveira Maia confirmou ao ser questionado se seu nome está cotado para assumir a presidência da CPMI.

'Está, sim', disse, em resposta curta, acrescentando que a CPMI terá uma 'circunstância mais acirrada'.

Levando-se em conta apenas as siglas que compõem os blocos na Câmara e no Senado, o governo conta virtualmente com a maioria das cadeiras na comissão. O problema é que a base aliada ainda não está consolidada e muitos dos partidos que integram esses blocos --alguns deles até mesmo com correligionários em ministérios-- não entregam os votos integralmente a favor do governo.

Uma fonte do Planalto descarta a possibilidade de a oposição conseguir número de integrantes maior do que o esperado na comissão e o governo já trabalha na linha de usar o peso que tem para 'inclinar' os partidos a escalarem gente mais alinhada, que não seja bolsonarista.

Sob esse ângulo, partidos como o União Brasil, o PSD, e mesmo o PP, que têm cargos no governo, devem indicar parlamentares mais simpáticos ao Planalto, já que eventual escolha de um bolsonarista seria encarada como uma 'declaração de guerra' e uma guinada à oposição aberta, o que, avalia a fonte, não parece ser a intenção dos ditos independentes.

Ainda assim, o líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), articula conversas não apenas com líderes de seu campo político, mas também com os chamados independentes. Caso obtenha maioria, calcula Marinho, esse grupo de parlamentares poderia eleger o presidente da comissão.

Para a relatoria, é ventilado o nome do senador e líder do MDB na Casa, Eduardo Braga (MDB-AM), parlamentar experiente com trânsito no governo. Haveria resistências ao nome de Braga, afirmou uma fonte do Congresso, mas ao mesmo tempo, a escolha do senador também poderia agradar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em pé de guerra com um segundo nome ventilado para a relatoria da comissão: o de Renan Calheiros (MDB-AL).

Segundo a fonte palaciana, Lira já sinalizou que tanto faz se a Casa ficará com a presidência ou a relatoria da CPMI, enquanto o governo, por sua vez, não pretende fazer pressão pela participação de Renan em postos-chave. O presidente da Câmara prefere que a presidência da comissão não fique com André Fufuca (PP-AL), parlamentar muito próximo dele, o que inevitavelmente o vincularia quase que explicitamente ao funcionamento da CPMI.

De acordo com essa fonte, o nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) também foi levantado como uma opção para a relatoria ou a presidência.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello, Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito)

Escrito por Reuters

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