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Assassinos de Marielle são condenados a 78 e 59 anos de prisão

Placeholder - loading - Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, durante julgamento dos assassinos da vereadora 30/10/2024 REUTERS/Tita Barros
Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, durante julgamento dos assassinos da vereadora 30/10/2024 REUTERS/Tita Barros
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, foram condenados nesta quinta-feira a, respectivamente, 78 anos e 9 meses e 59 anos e 8 meses de prisão pelo crime ocorrido em 2018.

Lessa e Queiroz terão que pagar uma pensão até Arthur, filho de Anderson Gomes, completar 24 anos e 706 mil reais de indenização por dano moral para cada um dos parentes das vítimas -- Arthur; Ágatha, viúva de Anderson; Luiara, filha de Marielle; Monica, viúva de Marielle; e Marinete, mãe de Marielle.

Os dois terão também que pagar as custas do processo, determinou a juíza Lúcia Glioche.

'A Justiça por vezes é cega, lenta e burra, mas ela chega aos culpados e tira o bem mais importante de uma pessoa depois de perder a vida, que é a liberdade“, disse a juíza na sentença.

O júri popular começou na manhã de quarta-feira no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

O Ministério Público denunciou os ex-policiais por duplo homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e receptação do veículo roubado usado no crime.

O julgamento foi marcado por protestos do lado de fora do Tribunal de Justiça do Rio e por muita emoção dos parentes da vítimas.

Irmã de Marille, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o ex-deputado Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur e padrinho político da ex-vereadora, acompanharam os dois dias de julgamento.

“Justiça está sendo feita, apesar de o significado de justiça nunca estar completo para a gente depois da perda da Marielle. Mas foi dado um passo importante para o país e para a democracia brasileira“, disse Anielle.

Marielle e o motorista foram assassinados em uma emboscada em 14 de março de 2018 quando saíam de um evento político na zona norte do Rio de Janeiro. A investigação do caso teve muitas idas e vindas, além de reviravoltas.

A investigação chegou a ser conduzida por cinco delegados da polícia do Rio, entre eles o ex-chefe da Polícia Civil Fluminense, Rivaldo Barbosa, que acabou sendo preso em março deste ano pela Polícia Federal acusado de ser um dos mentores do crime.

O deputado federal Chiquinho Brazão e o irmão dele e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão também foram presos pela PF apontados como arquitetos do crime. Os três seguem detidos e, em depoimentos, negaram ligação com o crime e com os executores.

Lessa e Queiroz firmaram acordo de colaboração premiada com o MP e esperam obter benefícios com esse acordo, mas o promotor do caso, Eduardo Martins, disse antes do anúncio da sentença que não haverá redução da pena.

“O acordo não prevê redução alguma de pena. Eles vão cumprir os 30 anos de pena que é aquilo que a legislação previa no ato do crime“, afirmou Martins a jornalistas.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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