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Astronautas 'Butch e Suni' se preparam para voltar para casa após 9 meses de missão

Placeholder - loading - Os astronautas da Nasa utch Wilmore e Suni Williams no Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral, Flórida, EUA 05/06/2024 REUTERS/Joe Skipper
Os astronautas da Nasa utch Wilmore e Suni Williams no Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral, Flórida, EUA 05/06/2024 REUTERS/Joe Skipper
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Por Joey Roulette

WASHINGTON (Reuters) - Butch Wilmore e Suni Williams, dois astronautas da Nasa que estão presos na Estação Espacial Internacional há nove meses, devem iniciar seu retorno à Terra na manhã de terça-feira, em um voo muito aguardado para casa, encerrando uma missão incomum.

Uma vez que a tripulação substituta chegou à estação espacial na noite de sábado, os astronautas veteranos Wilmore, Williams e dois outros astronautas estão prontos para se desacoplar da ISS às 2h05 (horário de Brasília) de terça-feira para iniciar uma viagem de 17 horas de volta à Terra.

A aterrissagem deve ocorrer em uma costa da Flórida -- o local exato depende das condições climáticas -- às 18h57 (horário de Brasília) do mesmo dia.

Wilmore e Williams foram os primeiros tripulantes a pilotar a espaçonave Starliner da Boeing em um importante voo de teste em junho. Mas após problemas com o sistema de propulsão da nave, a Nasa considerou muito arriscado trazer a dupla de volta e optou por incluí-los na missão Crew-9 da agência, enquanto a Starliner retornou à Terra vazia, em setembro.

O astronauta da Nasa Nick Hague e o cosmonauta russo Aleksandr Gorbunov, os outros dois membros da Crew-9, irão se juntar a Wilmore e Williams. Hague e Gorbunov voaram para a ISS em setembro em uma nave Crew Dragon com dois assentos vazios.

Anteriormente, a Nasa havia planejado o retorno da Crew-9 para a quarta-feira à noite, mas o clima desfavorável no final da semana poderia complicar o retorno da cápsula Crew Dragon, levando a agência a antecipar a viagem de retorno para terça-feira.

(Reportagem de Joey Roulette)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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