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Ataque do Irã gera disputa com Iraque e aumenta temores de turbulência regional

Placeholder - loading - Vista de um edifício danificado após ataques de mísseis, em Erbil 16/01/2024 REUTERS/Azad Lashkari
Vista de um edifício danificado após ataques de mísseis, em Erbil 16/01/2024 REUTERS/Azad Lashkari
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Por Parisa Hafezi e Timour Azhari

DUBAI/BAGDÁ (Reuters) - Um ataque de míssil iraniano contra alvos no norte do Iraque desencadeou uma disputa incomum entre os aliados vizinhos nesta terça-feira, com Bagdá retirando seu embaixador em protesto e Teerã insistindo que o ataque tinha a intenção de deter as ameaças de espiões israelenses.

A Guarda Revolucionária do Irã atingiu o que chamou de um centro de espionagem israelense na região semiautônoma do Curdistão iraquiano, informou a mídia iraniana na noite de segunda-feira, enquanto a força de elite disse que também realizou ataques na Síria contra o Estado Islâmico.

O ataque parece ter aprofundado as preocupações com o agravamento da instabilidade no Oriente Médio desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, com os aliados do Irã também atuando no conflito no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen.

Também existe a preocupação de que o Iraque possa se tornar novamente um palco de conflitos regionais após uma série de ataques dos EUA a grupos militantes ligados ao Irã que também fazem parte das forças de segurança formais do Iraque. Esses ataques foram uma resposta a dezenas de ataques contra as forças dos EUA na região, realizados desde 7 de outubro.

A Guarda disse que o ataque no final da segunda-feira, o primeiro ataque militar direto do Irã na região, ligado à guerra de Gaza, foi uma resposta às 'atrocidades' israelenses contra vários de seus comandantes e forças aliadas do Irã no Oriente Médio desde o início do conflito.

O primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, disse que o ataque foi uma 'clara agressão' contra o Iraque e um desenvolvimento perigoso que prejudicou o forte relacionamento entre Teerã e Bagdá, informou a mídia estatal.

Ele disse que o Iraque se reservava o direito de tomar todas as medidas legais e diplomáticas que lhe são concedidas por sua soberania.

Em protesto, o Iraque retirou seu embaixador em Teerã e convocou o encarregado de negócios do Irã em Bagdá.

O ataque, em uma área residencial próxima ao consulado dos EUA em Erbil, capital do Curdistão, foi descrito pelo primeiro-ministro curdo iraquiano, Masrour Barzani, como um 'crime contra o povo curdo', no qual pelo menos quatro civis foram mortos e seis ficaram feridos.

O multimilionário empresário curdo Peshraw Dizayee e vários membros da família estavam entre os mortos. Eles foram mortos quando pelo menos um foguete caiu em sua casa, disseram fontes médicas e de segurança iraquianas.

O assessor de segurança nacional do Iraque, Qasim al-Araji, negou que a casa fosse um centro de espionagem israelense.

'Para responder à alegação de que há um quartel-general do Mossad, visitamos o local e percorremos todos os cantos da casa, e tudo indica que se trata de uma casa de família pertencente a um empresário iraquiano de Erbil', disse ele aos repórteres.

'SEM NOÇÃO'

O porta-voz do governo israelense, Avi Hayman, disse que não iria especular, quando perguntado em uma coletiva de imprensa sobre a afirmação do Irã de que havia atingido um local do Mossad.

'O que vou dizer é que o Irã continua a usar seus representantes para atacar Israel em várias frentes. Condenamos as atividades do Irã e conclamamos a comunidade internacional a desafiar o Irã e clamar pela paz na região', disse ele.

Defendendo o ataque, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, disse que Teerã respeitava a soberania e a integridade territorial de outros países, mas que era 'direito legítimo do Irã deter ameaças à segurança nacional'.

Além do ataque em Erbil, a Guarda disse que disparou mísseis balísticos na Síria e destruiu 'autores de operações terroristas' no Irã, incluindo o Estado Islâmico.

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por duas explosões no Irã neste mês, que mataram cerca de 100 pessoas e feriram outras tantas em um memorial para o comandante Qassem Soleimani.

A França acusou o Irã de violar a soberania do Iraque e Washington condenou os ataques como 'imprudentes'. As autoridades norte-americanas disseram que nenhuma instalação dos EUA foi atingida e que não houve vítimas norte-americanas.

O Irã, que apoia o Hamas em sua guerra contra Israel, acusa os EUA de apoiar o que ele chama de crimes israelenses em Gaza. Os EUA disseram que apoiam Israel em sua campanha, mas levantaram preocupações sobre o número de civis palestinos mortos.

No passado, o Irã realizou ataques na região do Curdistão iraquiano, afirmando que a área é usada como ponto de parada para grupos separatistas iranianos, bem como para agentes de seu arqui-inimigo Israel.

Bagdá tentou lidar com as preocupações iranianas sobre os grupos separatistas na região, movendo-se para realocar alguns membros como parte de um acordo de segurança alcançado com Teerã em 2023.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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