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Ativistas de Belarus, Rússia e Ucrânia ganham Prêmio Nobel da Paz

Placeholder - loading - Ativista Ales Bialiatski, que ganhou Nobel da Paz   3/12/2020   Anders Wiklund/TT News Agency/via REUTERS
Ativista Ales Bialiatski, que ganhou Nobel da Paz 3/12/2020 Anders Wiklund/TT News Agency/via REUTERS
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Por Nora Buli e Gwladys Fouche

OSLO (Reuters) - O ativista bielorrusso preso Ales Byalyatski, a organização russa Memorial e o grupo ucraniano Centro pelas Liberdades Civis ganharam o Prêmio Nobel da Paz de 2022 nesta sexta-feira, destacando a importância da sociedade civil para a paz e a democracia.

A premiação será vista por muitos como uma condenação do presidente russo, Vladimir Putin, que comemora seu 70º aniversário nesta sexta-feira, e do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, tornando-a uma das mais polêmicas em décadas.

O prêmio, o primeiro desde a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro, tem ecos da era da Guerra Fria, quando proeminentes dissidentes soviéticos como Andrei Sakharov e Alexander Solzhenitsyn ganharam o Nobel de paz ou literatura.

'O comitê norueguês do Nobel deseja homenagear três destacados defensores dos direitos humanos, democracia e coexistência pacífica nos países vizinhos Belarus, Rússia e Ucrânia', disse a presidente do comitê, Berit Reiss-Andersen.

Ela pediu à Belarus que liberte Byalyatski da prisão e disse que o prêmio não era contra Putin.

'Nós sempre damos o prêmio por algo e para algo e não contra alguém', declarou ela a repórteres.

A polícia de segurança bielorrussa invadiu em julho do ano passado escritórios e casas de advogados e ativistas de direitos humanos, detendo Byalyatski e outros em uma nova repressão aos opositores de Lukashenko.

Autoridades decidiram fechar meios de comunicação não estatais e grupos de direitos humanos após protestos em massa no mês de agosto contra uma eleição presidencial que a oposição disse ter sido fraudada.

'O Comitê (Nobel) está enviando uma mensagem de que as liberdades políticas, os direitos humanos e a sociedade civil ativa fazem parte da paz', disse Dan Smith, chefe do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, à Reuters.

O prêmio aumentará o ânimo de Byalyatski e fortalecerá o Centro pelas Liberdades Civis, uma organização independente de direitos humanos ucraniana, que também está focada no combate à corrupção, disse ele.

'Embora o Memorial tenha sido fechado na Rússia, ele vive como uma ideia de que é certo criticar o poder e que os fatos e a história são importantes', acrescentou Smith.

REAÇÕES

O Memorial disse na sexta-feira que ganhar o prêmio foi um reconhecimento de seu trabalho de direitos humanos e de colegas que continuam a sofrer 'ataques e represálias indescritíveis' na Rússia.

O Centro para as Liberdades Civis da Ucrânia afirmou que estava orgulhoso com a vitória.

'Manhã com boas notícias. Estamos orgulhosos', escreveu no Twitter.

O prêmio também foi um reconhecimento para todo o povo bielorrusso por enfrentar Lukashenko, disse o porta-voz da oposição Franak Viacorka.

Ele disse à Reuters que Byalyatski foi preso em condições 'desumanas' e espera que o prêmio leve à sua libertação.

'É um grande sinal de reconhecimento para o povo bielorrusso, porque o povo bielorrusso merece por sua bravura em combater a tirania de Lukashenko... eles merecem todos os prêmios do mundo', disse Viacorka, chefe de equipe da exilada bielorrussa líder da oposição Sviatlana Tsikhanouskaya, que é amiga íntima de Byalyatski.

O Prêmio Nobel da Paz, no valor de 10 milhões de coroas suecas, ou cerca de 900.000 dólares, será entregue em Oslo em 10 de dezembro, aniversário da morte do sueco Alfred Nobel, que fundou os prêmios em seu testamento de 1895.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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