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Autor norueguês Jon Fosse vence Prêmio Nobel de Literatura de 2023

Placeholder - loading - Jon Fosse posa em Oslo  6/9/2019    NTB/Hakon Mosvold Larsenvia REUTERS
Jon Fosse posa em Oslo 6/9/2019 NTB/Hakon Mosvold Larsenvia REUTERS
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Por Simon Johnson e Terje Solsvik

ESTOCOLMO (Reuters) - O autor e dramaturgo norueguês Jon Fosse venceu o Prêmio Nobel de Literatura de 2023 'por suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível', informou o órgão que concede a honraria nesta quinta-feira.

O prêmio é concedido pela Academia Sueca e vale 11 milhões de coroas suecas (cerca de 1 milhão de dólares).

A academia disse que Fosse, nascido em 1959 em Haugesund, na costa oeste da Noruega, produziu obras que abrangem uma variedade de gêneros, incluindo peças de teatro, romances, coleções de poesia, ensaios, livros infantis e traduções. Ele é um dos dramaturgos mais representados do mundo, segundo a publicação.

'Fosse combina o enraizamento na língua e na natureza de sua origem norueguesa com as técnicas artísticas do modernismo', disse Anders Olsson, membro da Academia Sueca.

O autor declarou estar 'impressionado e um pouco assustado'.

'Vejo isso como um prêmio para a literatura que, antes de tudo, tem como objetivo ser literatura, sem outras considerações', disse ele em um comunicado.

Fosse, de 64 anos, que escreve na versão menos comum das duas versões oficiais do norueguês, disse que considerava o prêmio um reconhecimento desse idioma e do movimento que o promove, e que, em última análise, ele devia o prêmio ao próprio idioma.

Conhecido como 'novo norueguês' e usado por apenas cerca de 10% da população do país, a versão de Fosse do idioma foi desenvolvida no século 19 com dialetos rurais em sua base, tornando-se uma alternativa ao uso dominante do dinamarquês que se seguiu a uma união de 400 anos com a Dinamarca.

Estabelecido no testamento do inventor do dinamite e empresário sueco Alfred Nobel, os prêmios por realizações em literatura, ciência e paz são concedidos desde 1901, tornando-se o auge da carreira nessas áreas.

Junto do prêmio da paz, a literatura tem atraído a maior atenção e controvérsia, colocando autores menos conhecidos sob os holofotes globais e aumentando as vendas de livros de superestrelas literárias bem estabelecidas.

Ao longo dos anos, o prêmio de literatura também escolheu vencedores que vão muito além da tradição dos romancistas, incluindo dramaturgos, historiadores, filósofos e poetas, chegando até mesmo a inovar com a premiação do cantor e compositor Bob Dylan em 2016.

O Nobel do ano passado foi conquistado pela autora Annie Ernaux por seus livros amplamente autobiográficos que examinam a memória e a desigualdade social, tornando-a a primeira mulher francesa a ganhar o prêmio literário mais prestigiado do mundo.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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