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Autoridades do BCE se alinham para defender cortes de juros

Placeholder - loading - Membro do BCE Klaas Knot 23/09/2019 REUTERS/Eva Plevier/File Photo
Membro do BCE Klaas Knot 23/09/2019 REUTERS/Eva Plevier/File Photo
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Por Francesco Canepa e Balazs Koranyi

FRANKFURT (Reuters) - Autoridades do Banco Central Europeu se alinharam nesta quarta-feira em prol de novos cortes nas taxas de juros, indicando que uma redução na próxima semana é praticamente certa e que outros movimentos também ocorrerão, mesmo que o Federal Reserve continue cauteloso nos Estados Unidos.

Já tendo cortado os juros quatro vezes em resposta ao crescimento fraco e à queda da inflação, o BCE deve continuar agindo rapidamente em 2025, com os investidores até mesmo aumentando nesta semana as apostas de cortes depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, não anunciou as tão temidas tarifas comerciais contra o bloco.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, juntamente com os membros do banco François Villeroy de Galhau, Klaas Knot e Yannis Stournaras, defenderam todos um maior afrouxamento monetário. José Luis Escrivá pareceu mais cauteloso, mas também defendeu implicitamente uma maior flexibilização.

'A direção é muito clara', disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, à CNBC em Davos sobre as taxas de juros. 'O ritmo que veremos depende dos dados, mas um movimento gradual é certamente algo que vem à mente no momento.'

Ainda assim, Lagarde pareceu argumentar contra a possibilidade de se agir rápido demais, dizendo que o BCE não corre o risco de não atingir sua meta de inflação de 2% e que também precisa observar o impacto do euro fraco.

'Haverá fenômenos interessantes que observaremos. A taxa de câmbio, por exemplo, será de interesse e poderá ter consequências', argumentou ela.

Villeroy, chefe do banco central francês, disse que a taxa de depósito de 3% do BCE pode cair rapidamente, já que o banco está confiante em levar a inflação de volta à sua meta de 2%.

'Esperar que nossa taxa de juros esteja em torno de 2% até (este) verão é um cenário plausível', disse Villeroy ao Fórum Econômico Mundial em Davos, argumentando que 2% é sua estimativa para a taxa neutra, que não desacelera nem estimula o crescimento.

Enquanto isso, Knot, presidente do banco central holandês, apoiou os cortes nas taxas em 30 de janeiro e 6 de março, à luz de dados econômicos 'encorajadores'.

'Estou bastante confortável com as expectativas do mercado para as duas próximas reuniões e, além disso, acho que é muito cedo para comentar', disse ele na Bloomberg TV.

'Os dados são encorajadores, confirmam o quadro geral de que retornaremos à meta no restante do ano e, com sorte, a economia finalmente se recuperará um pouco', disse ele.

No entanto, ele apontou 'riscos que se manifestarão a médio e longo prazo', incluindo 'os muitos canais pelos quais sua política (comercial de Trump) pode afetar a economia global e as perspectivas de inflação global'.

O presidente do Banco da Grécia, Yannis Stournaras, também defendeu movimentos graduais, falando em passos de 25 pontos-base, e disse que a taxa de depósito de 3% do BCE deve se aproximar de 2% até o final do ano.

As tarifas altas dos EUA representariam um risco para o crescimento e poderiam até mesmo forçar o BCE a agir mais rapidamente, acrescentou Stournaras.

'É muito provável que (as tarifas) acelerem a redução das taxas de juros, uma vez que isso afetaria ainda mais negativamente o tamanho da economia europeia', disse Stournaras, segundo o jornal grego Naftemporiki.

De todas as autoridades que falaram, Escrivá, da Espanha, foi o mais cauteloso, argumentando que os acontecimentos estão em linha com as projeções, mas que o BCE não se comprometeria previamente com qualquer movimento.

Entretanto, essas projeções foram baseadas em cortes nas taxas de juros este ano, sugerindo que Escrivá também se sente confortável com mais flexibilização.

Os mercados monetários precificam quase totalmente quatro novos cortes de juros pelo BCE em 2025, levando a taxa que o banco central paga sobre os depósitos dos bancos da zona do euro para 2% até o final do ano.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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