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Avaliação positiva do governo Lula oscila para baixo, mostra pesquisa Genial/Quaest

Placeholder - loading - Presidente Lula na sede da ONU em Nova York  25/9/2024   REUTERS/David Dee Delgado
Presidente Lula na sede da ONU em Nova York 25/9/2024 REUTERS/David Dee Delgado
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(Reuters) - A avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para baixo em setembro para 32% -- em julho, foram 36% --, variação registrada no limite da margem de erro de 2 pontos percentuais, informou a pesquisa Genial/Quaest.

Realizada entre os dias 25 e 29 de setembro, a sondagem também apontou que a avaliação negativa oscilou um ponto percentual para cima, de 30% em julho para 31% em setembro. Os que avaliam a gestão como regular passaram de 30% na rodada anterior para 33% nesta última rodada.

Quando os entrevistados são questionados sobre o trabalho que Lula vem desempenhando, a aprovação do petista passa de 54%, em julho, para 51% em setembro. Os que desaprovam a maneira de governar do presidente saíram de 43% na última rodada para 45% agora. As variações apresentam oscilações dentro da margem de erro.

Foram entrevistadas 2000 pessoas para a realização desta pesquisa.

Para 38% o governo Lula está melhor do que o do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em julho, essa parcela correspondia a 51%. Os 36% que em julho responderam que a gestão do petista está pior do que a anterior passaram a 33%. Aqueles que avaliam as duas administrações como iguais passaram de 8% para 22%.

Quando o assunto é economia, os 28% que detectavam uma melhora nos 12 meses anteriores na rodada passada chegaram a 33% na pesquisa atual. Os 36% que enxergavam uma piora em julho passaram a 41% em setembro.

A sondagem também levantou a percepção do eleitorado sobre o foco do governo. Para 51%, a atual gestão trabalha para atender a todos -- em julho eram 51%. Os 38% que na rodada anterior responderam que o presidente governava para quem havia votado nele permaneceram no mesmo patamar em setembro.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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