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B3 lança três produtos para negociação de grandes lotes de ações

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Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - A B3 anunciou nesta terça-feira o lançamento de três produtos, a partir de 27 novembro, que possibilitarão aos investidores negociar os chamados grandes lotes, ou blocos, de ações de forma apartada ao livro central de ofertas.

A possibilidade de negociação de grandes lotes de ações em ambiente paralelo foi uma das novidades regulatórias anunciadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano passado.

Na segunda-feira, a autarquia divulgou a primeira lista oficial, a ser atualizada quadrimestralmente, com 946 ativos que se enquadram, inicialmente, no modelo.

Conforme a CVM, a definição de grande lote varia de acordo com o ativo e seu volume diário de negócios. Para Petrobras PN e Vale ON, por exemplo, as ações com maior liquidez da bolsa, grandes lotes são, nesse primeiro momento, operações de no mínimo 8,5 milhões de reais em ações.

A negociação de lotes relevantes de ações ocorre, normalmente, por investidores de maior porte, como gestoras de ativos. Atualmente, esses movimentos podem ser realizados por meio de um leilão durante o pregão, aberto ao mercado, ou pelas chamadas ofertas diretas -- operação entre um comprador e um vendedor específico com base nos preços do livro central.

'Essas formas de negociação que o mercado utilizava não eram as mais eficientes', disse Marcos Skistymas, diretor de produtos listados da B3, a jornalistas. Para ele, alguns dos benefícios dos novos produtos da empresa são a confidencialidade dos termos da operação com grandes lotes até que ela seja de fato concretizada e a eficiência na formação de preço.

OS PRODUTOS

Em ofício circular publicado nesta terça-feira, a B3 anunciou o lançamento de três produtos. Um deles é o 'Midpoint Order Book', que permitirá a negociação de grandes lotes de ações no preço médio entre a melhor oferta de compra e a melhor oferta de venda do livro central.

Skistymas disse que a ideia é que cada produto anunciado resolva uma dificuldade enfrentada atualmente pelos clientes da B3, e que o 'Midpoint Order Book' deve funcionar para ativos de maior liquidez, que já têm uma formação de preço eficiente.

Outro produto é o 'Book of Block Trade (BBT)', que funcionará como um livro de ofertas paralelo, exclusivo para grandes lotes, que não ficará visível a todo o mercado. Também será possível, segundo a B3, negociar com ágio ou deságio em relação ao livro central, embora os chamados túneis -- limites que controlam os preços -- continuem.

Para Skistymas, o produto 'se adequa àquela dinâmica onde é necessário uma maior flexibilidade de preço'.

O terceiro produto é o 'Request for Quote', com o qual o investidor poderá solicitar aos agentes de mercado cotações de preço para um negócio. A ideia, de acordo com o diretor, é que o produto funcione em transações com restrição de tempo e que envolvem ativos de menor liquidez.

'O sistema da B3 vai olhar todas as respostas que a minha requisição recebeu e, baseado nessas respostas, eu vou fazer o 'matching' com a requisição', disse Skistymas, acrescentando que o negócio sairá no melhor preço oferecido. Como no BBT, o produto também oferece possibilidade de ágio e deságio ante o livro central, mas respeitando os túneis.

CONCORRÊNCIA

Atualmente, só a B3 tem autorização da CVM para oferta de produtos que permitam a negociação paralela de grandes lotes.

Outras empresas, como Itaú BBA e BTG Pactual, anunciaram desde 2022 sistemas próprios para negociação de grandes lotes, porém, segundo a CVM, essas ferramentas são apenas serviços de busca de contrapartes, não necessitando do aval regulatório expedido à B3 neste mês.

'A gente sabe que existem empresas que estão se movimentando, a regulação abriu a possibilidade de trazer novas plataformas para negociação de blocos', disse Skistymas. 'Nós estamos nos posicionando de forma a entregar valor para os clientes', acrescentou.

Em estimativas feitas durante a elaboração da regra para grandes lotes, a CVM chegou a projetar que cerca 10% do volume da bolsa estaria apto à negociação no modelo, enquanto a B3 citou aproximadamente 20% de volume elegível.

Skistymas disse não ter como quantificar esse patamar hoje, uma vez que parte dos grandes lotes é, atualmente, fracionada pelos investidores em pequenos negócios, de modo a não revelar suas intenções ou impactar menos o preço, por exemplo.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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