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Bachelet diz que lamenta pelo Brasil sob comando de Bolsonaro

Placeholder - loading - Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet. 9/9/2019.  REUTERS/Denis Balibouse
Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet. 9/9/2019. REUTERS/Denis Balibouse
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Por Aislinn Laing

SANTIAGO (Reuters) - A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, que no início do mês sofreu um ataque pessoal do presidente Jair Bolsonaro, diz lamentar pelo Brasil, de acordo com uma reportagem da mídia chilena publicada neste domingo.

Bolsonaro acusou Bachelet de 'intrometer-se' nos assuntos brasileiros após ela levantar preocupações sobre um salto nas mortes pela polícia do Rio de Janeiro, o distanciamento das normas democráticas e os ataques às comunidades indígenas.

Bolsonaro também mirou a ex-presidente chilena e o pai, um general da força aérea que seguiu leal ao presidente socialista Salvador Allende após o golpe militar do Chile, em 1973, e morreu na prisão.

'(Bachelet) esquece que a única razão pela qual o país não é como Cuba é graças àqueles que tiveram a coragem de parar a esquerda em 1973', escreveu Bolsonaro. 'Entre os comunistas estava o ... pai .'

Em entrevista a um canal de TV chileno que deve ser exibida na noite de domingo, cujos trechos foram publicados pela manhã no jornal La Tercera, Bachelet respondeu.

'Fui perguntada em entrevista coletiva sobre a situação no Brasil e demos as informações que possuímos, que é o número de pessoas mortas e a dificuldade da sociedade civil de continuar fazendo o que estava fazendo antes', disse ela à TVN.

Questionada especificamente sobre a reação de Bolsonaro às suas críticas, ela aludiu à ditadura militar do Brasil entre 1964-1985, que Bolsonaro elogiou como 'glorioso'.

'A maneira como eu entendo as coisas depende de quem as está dizendo ... Então, se alguém está dizendo que seu país nunca esteve sob ditadura, que nunca houve tortura lá ... bem, deixe-o dizer que a morte de meu pai por tortura garantiu que o Chile não se tornasse Cuba. A verdade é que eu lamento pelo Brasil '.

O escritório de Bachelet não respondeu a um pedido da Reuters para comentar.

(Reportagem de Aislinn Laing)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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