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Balança comercial brasileira tem superávit de US$3,428 bi em novembro, pior para mês em 4 anos

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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira registrou superávit de 3,428 bilhões de dólares em novembro, pior desempenho para o mês desde 2015 (+1,177 bilhão de dólares) e marcado por retração de dois dígitos tanto nas exportações quanto nas importações, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira.

O dado, contudo, veio acima da expectativa de um saldo positivo de 3,365 bilhões de dólares, conforme pesquisa Reuters com analistas.

No mês, as exportações caíram 16,0% pela média diária frente igual mês do ano passado, totalizando 17,596 bilhões de dólares.

As importações registraram igual queda na mesma base de comparação, somando 14,169 bilhões de dólares.

Em nota, o Ministério da Economia destacou que a queda nas exportações ocorreu principalmente pelo recuo nas vendas de plataforma de petróleo (-1,6 bilhão de dólares) e petróleo em bruto (-961 milhões de dólares), este último por uma diminuição tanto nas cotações quanto no volume embarcado.

Na quinta-feira passada, a secretaria de Comércio Executivo ajustou os dados contabilizados das exportações brasileiras no acumulado das quatro primeiras semanas de novembro, o que fez com que o saldo das trocas comerciais para o período passasse a um superávit de 2,7 bilhões de dólares, ante déficit de 1,099 bilhão de dólares apontado antes.

O ministério justificou que 'foram detectadas inconsistências relacionadas à transmissão e à recepção dos dados para processamento das estatísticas de comércio exterior'.

A pasta informou ainda que técnicos se debruçavam sobre os dados de outubro, quando o superávit da balança foi de 1,206 bilhão de dólares, dado mais fraco para o mês em cinco anos, impactado por uma queda acentuada nas exportações.

No acumulado dos onze meses do ano, a balança comercial ficou positiva em 41,079 bilhões de dólares, queda de 21,1% sobre igual etapa do ano passado. Este também foi o desempenho mais fraco para o período desde 2015 (+13,3 bilhões de dólares).

Em outubro, o Ministério da Economia havia cortado sua previsão para o superávit comercial do Brasil neste ano a 41,8 bilhões de dólares, ante 56,7 bilhões de dólares antes, em meio ao cenário de desaceleração do crescimento econômico no mundo, que considera as tensões comerciais entre Estados Unidos e China e também a queda nas exportações para a Argentina diante da crise econômica no país vizinho. Para além dessa questão, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que irá retomar imediatamente tarifas norte-americanas sobre importações de aço e alumínio do Brasil e da Argentina, em meio ao enfraquecimento das moedas dos dois países, o que torna as exportações dos produtos sul-americanos mais competitivas.

Em nota divulgada nesta tarde, o Itamaraty e os ministérios da Economia e da Agricultura afirmaram que já estão em contato com interlocutores em Washington sobre o tema.

'O governo trabalhará para defender o interesse comercial brasileiro e assegurar a fluidez do comércio com os EUA, com vistas a ampliar o intercâmbio comercial e aprofundar o relacionamento bilateral, em benefício de ambos os países', afirmaram.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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