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Bancos dos EUA acendem alerta sobre imóveis corporativos

Placeholder - loading - Vista da torre do One World Trade Centre em Nova York 9/8/2017 REUTERS/Mike Segar
Vista da torre do One World Trade Centre em Nova York 9/8/2017 REUTERS/Mike Segar
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Por Matt Tracy e Saeed Azhar

(Reuters) - Alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos destacaram imóveis comerciais voltados a escritórios como uma área de crescente preocupação, diante da queda dos valores das propriedades e inadimplência crescente dos locatários em meio ao aumento do juro numa economia em desaceleração.

Diante de perguntas de analistas sobre sua exposição aimóveis comerciais (CRE) e o potencial de perdas, executivos de Wells Fargo, Citigroup e JPMorganChase disseram nesta sexta-feira que as condições estavam piorando no setor.

'A fraqueza continua a se desenvolver em imóveis para escritórios', disse o presidente-executivo do Wells Fargo, Charlie Scharf, a analistas. O banco reservou um adicional de 643 milhões de dólares no primeiro trimestre para perdas de crédito, impulsionadas principalmente por expectativas de maior inadimplência em operações de financiamento imobiliário.

O estresse no setor imobiliário comercial pode ter amplas implicações para os bancos e para a economia norte-americana, uma vez que os calotes podem restringir a disponibilidade de crédito, agravando um cenário recessivo.

O presidente-executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, disse esperar condições de empréstimo mais rígidas, principalmente em torno de 'certas áreas do setor imobiliário', e que isso 'aumenta as chances de uma recessão'.

Os bancos representam 54% do mercado geral de 5,7 trilhões de dólares de crédito imobiliário voltado a imóveis comerciais (CRE), com instituições financeiras menores detendo 70% desses empréstimos, de acordo com analistas do Citigroup. Mais de 1,4 trilhão de dólares em financiamentos CRE nos EUA vence até 2027 e cerca de 270 bilhões neste ano, de acordo com o provedor de dados imobiliários Trepp.

Empréstimos garantidos por imóveis voltados para escritórios compõem a maior parte da carga de dívida em vencimento, seguidos por unidades imobiliárias multifamiliares e de varejo. A questão enfrentada por muitos mutuários atualmente é se eles poderão refinanciar ou reestruturar seus empréstimos para evitar a inadimplência, dizem bancos e analistas.

Imóveis mais antigos com grande vacância enfrentam o maior desafio de refinanciamento, afirmam os especialistas.

'Atualmente, os imóveis corporativos enfrentam o maior risco de refinanciamento' à medida que as empresas reavaliam suas necessidades, disse John Guarnera, analista da RBC BlueBay Asset Management, em meio a demissões maciças registradas no país nos últimos meses.

Como epicentro da desaceleração da indústria de tecnologia, o mercado de CRE da Califórnia foi duramente atingido. As cidades de São Francisco e Los Angeles tiveram uma taxa média de vacância de escritórios de 21,6% no primeiro trimestre, segundo dados da Cushman & Wakefield.

Financiamentos imobiliários envolvendo escritórios em São Francisco agora enfrentam o maior risco de inadimplência de todas as áreas metropolitanas dos EUA, de acordo com a Trepp.

Uma subsidiária da gestora de ativos Brookfield, por exemplo, ficou inadimplente em fevereiro em 783 milhões de dólares devidos sobre empréstimos vinculados a dois edifícios em Los Angeles. Citigroup e Wells Fargo estão entre os financiadores iniciais dos empreendimentos.

Citigroup e Wells Fargo se recusaram a comentar e Brookfield não respondeu a um pedido de comentário.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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