Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Bancos passam a ver crescimento do PIB acima de 5% neste ano

Placeholder - loading - Pessoas caminham na rua 25 de Março no centro de São Paulo antes do Natal e em meio à pandemia do coronavírus 21/12/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Pessoas caminham na rua 25 de Março no centro de São Paulo antes do Natal e em meio à pandemia do coronavírus 21/12/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Ver comentários

Publicada em  

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - A surpresa positiva com os números do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre abriu a porta para uma série de revisões para cima nas projeções de bancos para o desempenho da economia neste ano, com alguns vendo crescimento do PIB superior a 5%.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% entre janeiro e março, terceiro trimestre seguido de ganhos.

O Goldman Sachs elevou a estimativa 5,5%, ante 4,6%. O Bank of America agora espera expansão de 5,2%, bem acima dos 3,4% do cenário anterior, enquanto o Citi ajustou seu prognóstico para 5,1%, contra 3,6% antes. O BNP Paribas agora vê expansão de 5,5%, acima da taxa de 4,5% esperada antes.

O Barclays aumentou a taxa esperada para 4,8%, de 4,3%. O Bradesco corrigiu a perspectiva de crescimento da atividade em 2021 para 4,8%, de 3,3% antes. E o Credit Suisse melhorou sua expectativa a 4,9%, de 4,0%.

Todas as instituições citadas chamaram atenção para a resiliência da economia doméstica diante da segunda onda de Covid-19 que assolou o país --sobretudo em março, considerando apenas o primeiro trimestre.

'Esperamos que a economia se recupere visivelmente nos próximos trimestres, em conjunto com o progresso da vacinação contra a Covid, uma reabertura gradual da economia, estímulo fiscal renovado (e) recuperação da confiança do consumidor e das empresas', disse em nota o chefe de pesquisa econômica do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos.

No cenário-base de Ramos, não há escassez no fornecimento de energia e o país será beneficiado por redução dos gargalos na cadeia de fornecimento, bem como por uma melhora na situação da Covid-19.

Economistas do Bank of America destacaram os indicadores do primeiro trimestre, com a taxa de mobilidade caindo menos que o esperado (apesar da segunda onda de Covid-19), melhor adaptação dos negócios à pandemia e aceleração da vacinação.

A expansão em 2021 vai ser puxada pelo consumo privado, maior investimento e maior saldo comercial devido à força da economia mundial, disseram.

'Para o segundo trimestre de 2021, esperamos que a tendência de recuperação continue à medida que as restrições de mobilidade são suspensas', disse o BofA em nota. 'Notavelmente, indicadores antecedentes apontam atividade mais forte em abril', disse o BofA em relatório.

O Citi também chamou atenção para a menor queda na mobilidade, à qual a economia parece estar menos sensível, e avaliou que esse 'processo de aprendizado' indica que à frente a performance do PIB será 'cada vez mais ditada' por outros fatores além da mobilidade, os quais podem conter qualquer euforia sobre a força da retomada.

'As políticas monetárias/fiscais, o ambiente global e algumas emergentes restrições do lado da oferta devem ganhar mais relevância a partir de agora, e todas elas estão nos levando a uma visão mais cautelosa sobre a força da recuperação doméstica em curso', disseram Leonardo Porto, Paulo Lopes e Thais Ortega em relatório.

O BNP Paribas vê um segundo trimestre 'levemente melhor', o que combinado com a surpresa com os números de janeiro a março o levou a ajustar a projeção do PIB para 2021. 'Olhando à frente, esperamos que o hiato do produto feche, à medida que a economia continua a crescer', disseram em relatório Gustavo Arruda, Amabile Ferrazoli e Andre Digiacomo. O banco projeta expansão de 3,0% da economia em 2022.

ABAIXO DE 5% E ALGUMA CAUTELA

Para o Barlcays, a recuperação econômica do Brasil está mais rápida do que o esperado, o que inicialmente foi explicado pelos 'consideráveis' estímulos tanto monetários quanto fiscais, mas que agora é amparado pelo cenário externo.

Para a instituição, ainda que haja alguma contração do PIB no segundo trimestre devido a novas ondas da pandemia, as preocupações com o consumo das famílias a partir do fim do auxílio emergencial no ano passado se provaram 'exageradas'.

'Além disso, a reintrodução do programa de transferência de renda durante o segundo trimestre e sua possível renovação no terceiro trimestre podem fornecer alguma compensação diante dos números ainda crescentes de desemprego e em meio a novas rodadas de restrições de mobilidade, à medida que o programa de vacinação se desenrola com atrasos', disse em nota o economista-chefe para Brasil do Barclays, Roberto Secemski.

De acordo com Secemski, se não fosse a previsão de retração de 0,3% da economia no segundo trimestre sobre o primeiro, a estimativa seria de crescimento acima de 5% em 2021 --patamar para o qual, segundo ele, a pesquisa Focus do BC --que levanta as projeções do mercado-- deve migrar nas próximas semanas.

Segundo o Bradesco, apesar da divergência entre os dados de emprego da Pnad e do Caged, os indicadores de diversos setores da economia jogam a favor do Caged, que tem mostrado números melhores, o que sugere um cenário mais benigno para a economia e, por conseguinte, para o mercado de trabalho e consumo.

'Esses indicadores levariam a um PIB acima de 5,0% em 2021, mas a piora na situação hidrológica, eventualmente demandando um acionamento pleno das térmicas, problemas continuados na oferta de insumos para produção e o fato de a dinâmica da pandemia ainda não ter se estabilizado, nos fazem optar por um número um pouco mais conservador', disse em nota o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco do Bradesco.

Também vendo um crescimento abaixo de 5% neste ano, o Credit Suisse elevou sua expectativa para o PIB para alta de 4,9%, ante 4,0% da projeção anterior, em função do resultado acima do esperado no começo do ano e de melhores perspectivas para os trimestres seguintes.

'No geral, o crescimento do PIB mais forte do que o esperado no primeiro trimestre reforça nossa visão de que a remoção do estímulo fiscal pelo governo não anulou a recuperação da economia pelo lado da oferta e de que a economia estava em um ritmo forte no primeiro trimestre', disseram em relatório Solange Srour e Lucas Vilela.

Mais conservador, o Morgan Stanley evitou elevar seu prognóstico de aumento de 2,8% do PIB em 2021, limitando-se a afirmar que os dados melhores do primeiro trimestre e o menor impacto das restrições à mobilidade criam 'riscos de alta' à projeção.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

1 D
  1. Home
  2. noticias
  3. bancos passam a ver …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.