Bancos públicos reduzem juros após corte de 0,5 ponto na Selic para 13,25%
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SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram nesta quarta-feira que irão reduzir suas taxas de juros após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortar a Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano.
No caso do Banco do Brasil, os juros serão reduzidos em até em até 10 pontos-base (bps) ao mês. A instituição disse em comunicado que as novas condições de crédito estarão disponíveis aos clientes a partir de sexta-feira. Os cortes, segundo o BB, variam conforme conforme as características da linha de crédito.
A redução da taxa básica de juros Selic pelo BC é a primeira em três anos, e a autarquia afirmou ser possível um novo corte da mesma magnitude em setembro.
'A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas' construídas ao longo do primeiro semestre, disse a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, em nota. 'Nossa redução observa boas práticas bancárias.'
Os juros serão menores nas linhas de crédito consignado, automático, salário, benefício, renovação e 13º salário para pessoas físicas, enquanto para pessoas jurídicas e micro e pequenas empresas (MPE) as reduções serão no desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e outros produtos, de acordo com o BB.
CAIXA
Pouco depois do anúncio do Copom, a Caixa Econômica também anunciou uma redução total de 2,3% nas taxas de juros do crédito consignado para beneficiários e pensionistas do INSS, que passam de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês.
O comunicado do banco afirma que 'a redução realizada é resultado direto do reajuste da taxa Selic, repassando aos clientes as repercussões positivas das adequações da política monetária'.
A presidente da Caixa, Rita Serrano, avaliou que a redução das taxas de juros 'contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país'.
(Reportagem de Patricia Vilas Boas e Maria Carolina Marcello)
Escrito por Reuters
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