Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Bancos veem fim do ciclo de alta de juros e esperam cortes para 2023

Placeholder - loading - Sede do Banco Central em Brasília 22/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
Sede do Banco Central em Brasília 22/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - A alta de juros promovida pelo Banco Central na noite de quarta-feira provavelmente encerrou um dos mais agressivos e longos ciclos de aperto da autoridade monetária, segundo departamentos econômicos de alguns bancos, enquanto o mercado espera alívio nas próximas leituras de inflação.

De forma geral, analistas viram alguns sinais no comunicado do Copom indicando intenção de pausar o ciclo: a nova referência para o horizonte relevante para a política monetária --inflação projetada em 12 meses até o primeiro trimestre de 2024-- e a indicação de, em caso de nova alta, uma magnitude de 0,25 ponto como opção. A própria extensão do ciclo e seus potenciais efeitos sobre atividade também pesam em favor da tese da pausa.

'Sempre podemos ter informações diferentes na ata, mas a mensagem para nós é muito clara. O Banco Central do Brasil foi o primeiro a subir (entre importantes BCs) e provavelmente será o primeiro a parar esse processo de alta', disseram em relatório economistas do UBS BB, chefiados por Alexandre de Ázara.

O BC elevou a meta Selic em 0,50 ponto percentual na quarta-feira, para 13,75% ao ano, conforme esperado. A alta foi a décima segunda consecutiva e levou o juro ao maior patamar desde janeiro de 2017.

No comunicado, o colegiado do BC afirmou que 'avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude', em setembro e explicou a ênfase à inflação acumulada em 12 meses no primeiro trimestre de 2024 por suavizar efeitos diretos das mudanças tributárias recentes ---que preveem cortes temporários de alguns impostos neste ano, mas nova alta em 2023.

'A informação mais importante foi a mudança inesperada no horizonte relevante da política monetária', disse em relatório o economista-chefe do Citi, Leonardo Porto, que vê a medida como 'dovish' --inclinado a parar o ciclo de alta de juros.

'Essa nova estratégia, aliada às prováveis leituras de deflação em julho e agosto (com potencial repercussão favorável nas expectativas de inflação) nos levam a manter nossa visão de que o Copom deverá interromper o atual ciclo de aperto na reunião de setembro, mantendo a taxa Selic em 13,75%', completou.

Em relatório intitulado 'O(s) Último(s) Capítulo(s)', o superintendente de pesquisa macroeconômica do Santander Brasil, Mauricio Oreng, avaliou que o BCB 'aparentemente' decidiu não reagir tão intensamente a riscos inflacionários adicionais vindos de uma nova rodada de estímulo fiscal, sinais de um mercado de trabalho em provável superaquecimento e maiores expectativas de inflação.

'Isso pode refletir a crença do BCB de que o que acabou sendo um dos ciclos de aperto mais intensos e rápidos nas últimas décadas poderia sugerir que uma dose suficiente de medicamento foi administrada, sem a necessidade de prescrever uma dosagem mais forte nesta fase', afirmou.

Até antes da decisão do Copom na véspera o Santander projetava novo acréscimo de 0,50 ponto no juro em setembro, que, agora, Oreng vê como 'carta fora do baralho'. Para manter 'coerência' com o próprio cenário, o banco segue estimando uma alta adicional, mas agora menor, de 0,25 ponto, o que levaria a Selic a 14,00%.

'Mas os sinais recentes de uma tentativa de acomodação nas expectativas de inflação, provavelmente refletindo altos e baixos nos números de inflação de curto prazo (temporariamente sob a influência de cortes de impostos em preços voláteis), são possíveis indicadores de uma pausa que provavelmente acontecerá na reunião de política monetária do próximo mês', ponderou.

Em relatório divulgado nesta manhã, o Bradesco também disse prever que a 13,75% a Selic já está em seu nível terminal, mesmo cenário do Bank of America.

'A desaceleração do crescimento global e os efeitos defasados da intensa política monetária sustentam a visão de que há espaço para encerrar o ciclo de aperto agora, disse David Beker, chefe de economia e estratégia do BofA para Brasil.

CORTE DE JUROS?

Beker estima corte da Selic ao longo de 2023, para 10,50%. Ázara, do UBS BB, manteve após a decisão do Copom cenário em que o BC engata quatro cortes de 1 ponto percentual cada e um de 0,50 ponto durante o próximo ano, conduzindo a Selic para 9,25%.

A taxa seguiria em queda em 2024, com três cortes seguidos de 0,50 ponto cada derrubando o juro básico para 7,75%, em que finalizaria aquele ano.

Ázara calcula que a interpolação trimestral das metas de inflação do fim de 2023 (3,25%) e fim de 2024 (3,0%) resulta em uma meta de 3,19% para o primeiro trimestre de 2024.

'Mas como eles (Copom) mencionaram uma estratégia 'em torno da meta', nos parece claro que eles têm como meta 3,4%-3,5% para esse trimestre. Este desvio corrobora a flexibilização a partir de meados de 2023', disse o economista do UBS BB.

Segundo dados mais recentes do relatório Focus do BC, que compila projeções do mercado, a mediana das expectativas de analistas é que o BC comece a cortar os juros em junho do ano que vem, quando a Selic iria de 13,75% para 13,50%. O movimento seria seguido por mais quatro reduções, levando a taxa a 11% até o fim do ano. Os dados abarcam projeções feitas até a sexta-feira anterior ao Copom.

A curva de juros na B3 embutia chances de alívio monetário já em fevereiro de 2023, com probabilidade maior de corte de juro em março.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

22 H
Placeholder - loading - Imagem da notícia MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP EUROPEU

MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP EUROPEU

Em 9 de maio de 1999, a boy band irlandesa Westlife estreou diretamente no número 1 da parada de singles do Reino Unido com a balada romântica "Swear It Again". O feito não apenas lançou o grupo ao estrelato, mas também marcou o início de uma sequência impressionante de sucessos que definiriam a música pop britânica e europeia no final dos anos 90 e início dos 2000. Recorde abaixo o sucesso “Swear It Again” com Westlife:

“Swear It Again”: o começo de uma era

O single "Swear It Again" destacou-se pela harmonia vocal, letra emocional e produção refinada, características que logo se tornariam marca registrada do grupo. Escrita por Wayne Hector e Steve Mac, a faixa dominou as rádios e se tornou um símbolo do pop melódico da época. Foi também o primeiro de 14 singles consecutivos de Westlife a alcançar o topo do UK Singles Chart, um recorde histórico para uma boy band.

Quem é Westlife? Breve histórico da boy band irlandesa

Formado em 1998, o Westlife nasceu na Irlanda sob os olhares atentos de Louis Walsh (empresário responsável pelo sucesso do Boyzone) e Simon Cowell, que levou o grupo à gravadora RCA/BMG. Com vocais potentes e estilo romântico, o quinteto logo se destacou no competitivo cenário das boy bands.

Membros do Westlife: conheça os integrantes originais

Vocalista principal, Shane é conhecido por sua voz potente e presença carismática. Após o hiato da banda, lançou uma carreira solo de destaque antes de retornar ao grupo.

Responsável por muitos dos vocais de destaque do Westlife, Mark se assumiu gay publicamente em 2005, tornando-se um dos primeiros artistas pop de uma boy band a fazê-lo. Também seguiu carreira solo e participou de reality shows musicais.

1 H
  1. Home
  2. noticias
  3. bancos veem fim do ciclo de …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.