Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

BB não será privatizado, mas ganharia com isso, diz presidente

Placeholder - loading - REUTERS/Adriano Machado
REUTERS/Adriano Machado
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou nesta terça-feira que o presidente Jair Bolsonaro não quer a privatização do BB, razão pela qual o tema 'é assunto encerrado', mas não deixou de fazer considerações sobre os benefícios de uma investida nesse sentido.

Falando em audiência pública na Câmara dos Deputados, ele reiterou ser pessoalmente a favor da privatização, e reconheceu ter tomado um 'puxão de orelha' de Bolsonaro por isso.

Mas Novaes ponderou que, mesmo se o Executivo tivesse posição contrária à atual, a privatização do BB ainda teria que ser analisada e aprovada pelo Congresso Nacional.

'Então se me perguntam se sou a favor, sou. Vai ter privatização? Não', disse.

Também convidado a participar da audiência, promovida pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara, o presidente da ANABB, associação que reúne funcionários do banco, criticou a postura do presidente do BB.

'A gente entende que um líder de empresa afirmar que é a favor da privatização ... é uma desmotivação a todo corpo funcional do Banco do Brasil', afirmou.

Ao rebater a avaliação, Novaes afirmou que, em geral, quando se fala em privatizar uma companhia há valorização das ações da empresa na bolsa, a exemplo do que aconteceu com a Eletrobras.

Ele também frisou que, por ser estatal, o BB perdeu este ano '50 executivos de primeira linha', já que não conseguiu cobrir ofertas feitas pela concorrência. Ainda assim, voltou a enfatizar que a privatização não ocorrerá por determinação do presidente.

'Presidente Bolsonaro deixou claro que não iria privatizar o Banco do Brasil, me deu meio um puxão de orelha ali e é isso', disso. 'Pelo menos do meu ponto de vista seria vantajoso para o Banco do Brasil, mas nós estaríamos chovendo no molhado porque a decisão está tomada.'

Em outro momento, Novaes pediu a palavra para enfatizar que quando se cogita em privatização, se cogita em pulverizar mais o capital do banco de forma que o Estado não chegue a ter 50%, o que, na sua visão, daria uma série de flexibilidades operacionais à instituição.

O presidente do BB afirmou ainda que a ideia de o banco ser vendido para um concorrente ou para uma multinacional seria 'fantasia total', e que isso nunca 'passou pela cabeça'.

Novaes também afirmou que, diferentemente de outros momentos, em que os bancos públicos tinham certa vantagem na administração da folha de pagamento do setor público, desta vez tudo é disputado em condição de igualdade.

'Bancos estatais ficaram com todos os ônus e perderam todos os bônus de ser estatais, essa que é a realidade', afirmou.

Respondendo a perguntas de parlamentares sobre a relevância do BB no crédito à agricultura, ele disse que a área é vista como 'grande ativo' e que há compromisso do banco em aumentar em cerca de 10% o financiamento da próxima safra agrícola.

Segundo Novaes, a participação do BB no crédito rural é hoje da ordem de 60%.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

1 D
  1. Home
  2. noticias
  3. bb nao sera privatizado mas …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.