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Haddad diz que Lula defende reciprocidade em política comercial com EUA, não retaliação

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, em Brasília 12/03/2025 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, em Brasília 12/03/2025 REUTERS/Ueslei Marcelino
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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala em reciprocidade, e não em retaliação, ao tratar das negociações comerciais com os Estados Unidos.

Em entrevista à GloboNews, Haddad disse ser preciso aguardar para ver o que o governo do presidente Donald Trump pensa do Brasil, ressaltando há uma 'longa negociação' a ser feita entre os dois países e que a diplomacia brasileira tem histórico de bons resultados em casos complexos.

'Nós não estamos levando combustível para essa fogueira, estamos deixando eles apresentarem o plano de voo da relação conosco', disse.

'Vamos deixar as semanas correrem, vamos aguardar para ver o fechamento desse entendimento... O presidente Lula fala em reciprocidade, não fala em retaliação.'

Em declarações pública, Lula tem afirmado que se houver taxação dos EUA sobre produtos brasileiros, haverá reciprocidade. No entanto, o governo ainda não agiu depois dos anúncios de tarifas sobre aço e menção sobre o etanol brasileiro.

ATUAÇÃO DO BC

Ao falar sobre a condução da taxa básica de juros no país, Haddad afirmou que Banco Central tem que olhar para as expectativas de inflação ao executar a política monetária, mas também tem que observar os fundamentos da economia.

Haddad afirmou confiar que o BC olhará para todas as variáveis e trará a inflação para a meta da maneira mais inteligente possível.

'O BC tem que olhar para a expectativa, sim, o modelo do BC considera as expectativas para a tomada de decisão, mas ele tem que olhar também para os fundamentos da economia', afirmou.

Ao elevar a taxa básica de juros a 14,25% ao ano nesta semana, a autoridade monetária mencionou a desancoragem das expectativas de mercado para a inflação, mas também fez alertas sobre a resiliência da atividade econômica do país e pressões do mercado de trabalho.

Na entrevista, Haddad citou 'barbeiragens' feitas por economistas na elaboração de estimativas para a economia, que são usadas pelo BC em suas avaliação. Para ele, o governo recebe cobranças maiores quando erra projeções.

O ministro disse ter confiança na liderança de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, e nos outros diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a autarquia.

Ele ainda defendeu a atuação do governo na área fiscal, afirmando que todas as medidas enviadas Executivo foram na direção correta e estão produzindo resultados positivos.

Questionado sobre a preocupação de analistas com a trajetória crescente da dívida pública brasileira, o ministro afirmou que não se pode projetar o endividamento do país à frente com base na atual taxa Selic.

'Você está projetando a trajetória da dívida imaginando que essa Selic é eterna? Essa Selic é momentânea para corrigir um problema inflacionário que tem razões domésticas, mas tem razões externas também', disse.

(Por Victor Borges e Bernardo Caram)

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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