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BC espera estar perto de fim de ciclo de aperto monetário, mas depende de dados, diz diretor

Placeholder - loading - Sede do Banco Central em Brasília 22/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
Sede do Banco Central em Brasília 22/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central espera estar chegando ao fim de seu atual ciclo de aperto monetário, embora essa expectativa ainda dependa de dados e o ciclo possa ser alongado caso o cenário exija, disse o diretor de política monetária da autarquia, Bruno Serra, nesta quarta-feira.

'No momento a gente ainda está num ciclo de alta (de juros); a gente espera estar chegando no final dele, mas é sempre uma expectativa que depende dos dados', disse Serra em evento organizado pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil.

Ele destacou que o Banco Central tem sinalizado uma provável alta adicional nos juros em sua próxima reunião de política monetária, em junho. Em maio, o Comitê de Política Monetária da autarquia elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,75% ao ano.

'A gente está num regime de meta de inflação e não pensa em nenhum momento em mudar isso. Se a realidade se impuser de um lado mais negativo a gente pode, naturalmente, alongar um pouco mais.'

Num cenário de aperto nas condições monetárias no mundo inteiro, com o Federal Reserve, dos EUA, se mostrando bastante agressivo na elevação dos juros, o Banco Central do Brasil tem instrumentos para combater efeitos adversos que poderiam recair sobre mercados emergentes, inclusive com mais aumentos na taxa Selic, disse Serra.

'Se precisar subir um pouco mais o juro (no Brasil) porque o juro global subiu, a gente também tem capacidade de fazer', afirmou, acrescentando que a autarquia também tem 'instrumento para combater uma volatilidade adicional do câmbio' decorrente das expectativas de aperto monetário nas principais economias do mundo.

O diretor ressaltou que a taxa de câmbio é um canal importante de transmissão da política monetária.

'A gente vai ajustar nossa taxa de juros mais, para trazer a inflação para baixo, mas, se a inflação global tiver pressionada, o máximo que eu vou conseguir fazer, o principal canal, vai ser de fato o câmbio, a valorização da taxa de câmbio.'

Ele chamou a atenção para a boa performance do real no início deste ano, afirmando que isso reflete o mercado começando a 'dar valor' para países que fizeram um ajuste antecipado em sua política monetária. O dólar cai cerca de 11% contra a divisa brasileira até agora em 2022.

Juros mais altos em determinado país tendem a beneficiar sua moeda, já que tornam o mercado de renda fixa local mais atraente.

'Acho que a gente tá nesse grupo, e... daqui para frente espero que a gente comece a colher esses frutos, embora a convergência da inflação à meta (deva) ser um processo longo.'

'Acho que a gente começa a ter uma cara mais positiva de inflação, talvez, espero que antes dos pares', acrescentou Serra, ressaltando que acredita que a inflação vai eventualmente começar a convergir em direção à meta nas principais economias globais devido à atuação efetiva de seus bancos centrais.

Pensar em começar a reverter o aperto de política monetária, que tirou a Selic de uma mínima histórica de 2%, ainda é uma etapa distante, indicou Serra: 'a gente precisa ver primeiro o efeito do que a gente fez, a gente ainda não conseguiu ver'.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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