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BC passa a ver menos crescimento em 2021 com lentidão na retomada do emprego e da normalidade

Placeholder - loading - Lojas fechadas no centro do Rio de Janeiro por causa da pandemia. REUTERS/Ricardo Moraes
Lojas fechadas no centro do Rio de Janeiro por causa da pandemia. REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central piorou levemente sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 a um crescimento de 3,8%, ressaltando que a revisão reflete expectativa de antecipação da recuperação esperada para este ano, além de uma retomada mais lenta no mercado de trabalho e na volta à normalidade após as restrições impostas pela pandemia do coronavírus.

A perspectiva, publicada no Relatório Trimestral de Inflação nesta quinta-feira, vem após alta de 3,9% calculada em setembro para o PIB do próximo ano.

O BC frisou, mais uma vez, que suas estimativas foram feitas sob 'incerteza acima da usual sobre o ritmo de crescimento da economia', sendo novamente condicionadas ao arrefecimento gradual da crise sanitária, à manutenção do regime fiscal e ao cenário de continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira.

'Essa mudança embute elevação do carregamento estatístico após a revisão das projeções para 2020 e perspectiva de menores taxas trimestrais de variação do que previsto no Relatório de Inflação de setembro', disse o BC.

'Em parte, essa revisão reflete a antecipação da recuperação econômica esperada, ao menos para alguns setores e componentes da demanda, para o ano de 2020. Por outro lado, o menor crescimento trimestral também é consequência da recuperação mais lenta do mercado de trabalho e dos índices de mobilidade', completou.

Para este ano, a autoridade monetária revisou sua estimativa a uma contração de 4,4%, melhora frente a uma queda de 5% vista anteriormente, movimento em linha com o que já vinha sendo promovido pelo mercado e pelo próprio governo.

Segundo a autoridade monetária, a revisão da série histórica do PIB, que produziu elevação das variações interanuais nos dois primeiros trimestres de 2020, aliada ao desempenho no terceiro trimestre ligeiramente melhor do que o antecipado, na mesma métrica, contribuíram para esse ajuste.

'No mesmo sentido, indicadores de frequência mais elevada sugerem continuidade da recuperação da atividade econômica no quarto trimestre', disse o BC no relatório.

Em comparação, o Ministério da Economia prevê alta do PIB de 3,2% em 2021, após recuo de PIB de 4,5% este ano, no que será o pior desempenho histórico da economia brasileira, na esteira dos impactos do surto de Covid-19 sobre a atividade.

Já os economistas ouvidos pelo BC no mais recente boletim Focus projetam uma expansão da atividade de 3,50% no ano que vem e tombo de 4,41% neste.

Para este ano, o BC melhorou sua previsão para a agropecuária a uma alta de 2,3% (sobre 1,3% antes), ao mesmo tempo em que passou a ver uma queda menos intensa da indústria, de 3,6% (-4,7% antes), e do setor de serviços, com contração de 4,8% (-5,2% antes).

Pelo lado da demanda, o BC piorou suas contas para o consumo das famílias e do governo a quedas de 6% e 4,8% em 2020, contra recuos de 4,6% e 4,2% antes. Por outro lado, melhorou sua estimativa para investimentos a uma retração de 4,4% em 2020, frente a 6,6% antes

Quanto à política monetária, o BC reforçou a mensagem que já vinha ressaltando em suas últimas comunicações públicas.

Na semana passada, o BC manteve a Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano pela terceira reunião consecutiva do Comitê de Política Monetária (Copom) e destacou que, em função do quadro inflacionário, as condições para seu compromisso de não elevar os juros básicos --via forward guidance-- podem em breve não estar mais satisfeitas.

Apesar disso, o BC destacou que uma alta da Selic não seria um processo mecânico.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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