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BC reduz projeção de expansão do PIB em 2019 a 0,8% por ausência de sinais de recuperação

Placeholder - loading - Prédio do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Prédio do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Isabel Versiani

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central reduziu sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 para 0,8%, de uma estimativa anterior em março de expansão de 2,0%, mas não alterou sua mensagem de condicionar novos cortes de juros a avanços na reforma da Previdência.

No Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, o BC atribuiu o corte expressivo na projeção para o PIB à retração da atividade no primeiro trimestre e à ausência de sinais nítidos de recuperação nos primeiros indicadores divulgados para o segundo trimestre.

O BC também citou o recuo dos indicadores de confiança de empresas e consumidores, destacando os impactos sobre as perspectivas de consumo e investimento, e salientou que a economia segue operando com elevado nível de ociosidade dos fatores de produção.

Com a redução da projeção, o BC segue a leitura do mercado, que vem repetidamente revisando para baixo seu cenário para a economia. A última pesquisa Focus, feita pelo BC junto a economistas, aponta um crescimento de 0,87% no ano.

A expectativa do BC para a indústria em 2019 foi reduzida a um crescimento de apenas 0,2%, de 1,8% antes, re?etindo recuos nas expectativas de crescimento para todos os segmentos do setor, exceto produção e distribuição de eletricidade, gás e

água.

O setor de serviços também teve seu cenário piorado, a um crescimento de 1,0% sobre 2,0% em março. Por outro lado, o BC praticamente manteve as expectativas para a agropecuária, vendo expansão de 1,1% em 2019 de 1,0% antes.

Já o consumo das famílias deve crescer na visão do BC 1,4% no ano, uma redução sobre a expectativa de 2,2% no relatório anterior. A projeção para o crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) passou de 4,3% para 2,9%, enquanto o consumo do governo deverá crescer 0,3%, sobre 0,6% visto em março.

O BC já havia estimado nesta semana que a economia brasileira deve ficar perto da estabilidade neste segundo trimestre, com uma 'nítida' interrupção em seu processo de recuperação como reflexo de uma mudança na dinâmica da atividade depois do segundo trimestre de 2018.

POLÍTICA MONETÁRIA

No relatório, o BC ainda manteve suas projeções para a inflação em relação ao divulgado na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Em cenário que considera trajetórias de juros e câmbio previstas pelo mercado, o BC vê inflação de 3,6% em 2019 e de 3,9% em 2020. As metas para o ano são de 4,25% e 4,0%, respectivamente, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em cenário que considera juros e câmbio constantes, a estimativa é de inflação de 3,6% em 2019 e de 3,7% em 2020.

No relatório, o BC reiterou avaliação da ata do Copom de que o cenário básico de inflação aponta que o nível de ociosidade elevado pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado e que eventual frustração das expectativas para reformas pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da in?ação.

'O Comitê avalia que o balanço de riscos para a in?ação evoluiu de maneira favorável, mas entende que, neste momento, o risco (das reformas) é preponderante', reforçou o BC no relatório.

Para Alberto Ramos, diretor do departamento de pesquisas econômicas do Goldman Sachs para a América Latina, as projeções de inflação do BC e algumas avaliações que ele considerou 'dovish' (favoráveis ao afrouxamento monetário) acrescentadas ao relatório sugerem que o Copom pode considerar um corte de juros no curto prazo, mas 'particularmente se houver progresso tangível na aprovação de reformas, particularmente da Previdência'.

'Essencialmente, parece que nesse momento, dados os recentes desenvolvimentos domésticos e externos, é a incerteza em torno da perspectiva para as reformas e os riscos associados de fracasso nos avanços das reformas necessárias que estão detendo o Copom de adicionar mais estímulo monetário à economia', afirmou Ramos em relatório a clientes.

Nesta manhã, deputados decidiram adiar a leitura da complementação de voto do relator da proposta de reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), enquanto buscam uma solução sobre a extensão das novas regras de aposentadoria a Estados e municípios.

A reunião da comissão especial que discute a matéria na Câmara nesta quinta, quando ocorreria a leitura do complemento do parecer, foi cancelada, e, segundo a assessoria do relator, a apresentação do voto complementar só deve ocorrer na próxima semana.

Na última reunião do Copom, na semana passada, o colegiado deixou a taxa de juros inalterada em 6,5% ao ano pela décima reunião consecutiva. O colegiado volta a se reunir no final de julho.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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