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BC vende 14.700 contratos de swap cambial, equivalente a US$735 mi, em operação extra

Placeholder - loading - Notas de dólares 10/03/2023 REUTERS/Dado Ruvic
Notas de dólares 10/03/2023 REUTERS/Dado Ruvic
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SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central vendeu todos os 14.700 contratos de swap cambial (735 milhões de dólares) ofertados na manhã desta segunda-feira, em operação extra realizada no mercado de câmbio.

A autoridade monetária vendeu 13.000 contratos para 05/03/2025 e 1.700 contratos para 01/08/2025 em leilão realizado entre às 9h30 e 9h40. A venda de swaps cambiais tem efeito equivalente à negociação de dólares no mercado futuro - o segmento mais líquido no Brasil e, no limite, o que determina as cotações no mercado à vista.

Esta é a terceira operação extra, com injeção de recursos novos no sistema, realizada desde sexta-feira pelo BC, e a quarta intervenção desde o início do mandado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na última sessão da semana passada, a instituição entrou primeiramente no mercado à vista pela manhã, vendendo 1,5 bilhão de dólares, com o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, alegando que a operação buscava lidar com um 'fluxo atípico' de dólares.

Mais tarde na sexta-feira, o BC realizou nova operação extra, vendendo 15.300 contratos de swap cambial tradicional (765 milhões de dólares), de um total de 30.000 contratos (1,5 bilhão de dólares) ofertados.

Assim, na prática, a oferta de 14.700 contratos desta segunda-feira representa a segunda tentativa do BC de completar a venda dos 30.000 contratos ofertados originalmente.

A instituição ainda realizará nesta manhã o leilão de rolagem de swaps que vem ocorrendo diariamente, para reposição de contratos que vencerão nos próximos meses. Neste caso, o BC ofertará 12.000 contratos, equivalentes a 600 milhões de dólares.

Após a realização do leilão nesta segunda-feira, as cotações do dólar não alteraram a direção da abertura, caindo ligeiramente 0,1%, a 5,6311 reais.

Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,24%, cotado a 5,6363 reais.

(Por Fernando Cardoso)

Escrito por Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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