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BC vende 15.300 contratos de swap cambial, equivalente a US$765 mi, em operação extra

Placeholder - loading - Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado
Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) -O Banco Central vendeu 15.300 contratos de swap cambial tradicional (765 milhões de dólares) nesta tarde de sexta-feira, de um total de 30.000 contratos (1,5 bilhão de dólares) ofertados em operação extra realizada no mercado de câmbio.

A autoridade monetária vendeu 10.700 contratos para 05/03/2025 e 4.600 contratos para 01/08/2025. A venda de swaps cambiais tem efeito equivalente à negociação de dólares no mercado futuro - o segmento mais líquido no Brasil e, no limite, o que determina as cotações no mercado à vista.

Esta é a segunda operação extra, com injeção de recursos novos no sistema, realizada nesta sexta-feira pelo BC. Pela manhã a instituição vendeu 1,5 bilhão de dólares no mercado à vista, alegando que a operação buscava lidar com um fluxo atípico de dólares.

Também pela manhã o BC realizou o leilão de rolagem de swaps que vem ocorrendo diariamente, para reposição de contratos que vencerão nos próximos meses. Neste caso, o BC vendeu todos os 12.000 contratos oferecidos, equivalentes a 600 milhões de dólares.

Após o anúncio do leilão extra de swaps, pouco antes das 12h50, as cotações do dólar perderam força ante o real, com o mercado já se ajustando à operação.

Porém, a moeda segue em alta nesta tarde. Às 13h52, o dólar à vista o dólar à vista subia 0,4%, a 5,6453 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro para outubro tinha alta de 0,26%, aos 5,6635 reais.

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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