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Draghi indica que BCE pode fornecer mais estímulo se inflação não acelerar

Placeholder - loading - Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) durante coletiva de imprensa em Frankfurt, na Alemanha 07/03/2019 REUTERS/Kai Pfaffenbach
Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) durante coletiva de imprensa em Frankfurt, na Alemanha 07/03/2019 REUTERS/Kai Pfaffenbach
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Por Francesco Canepa e Balazs Koranyi

SINTRA, Portugal (Reuters) - O Banco Central Europeu precisará afrouxar a política monetária de novo caso a inflação não acelere, afirmou o presidente do BCE, Mario Draghi, nesta terça-feira, sinalizando uma das maiores reviravoltas de seu mandato de oito anos.

Depois de quatro anos de estímulo sem precedentes para reanimar a economia da zona do euro após a crise da dívida, o BCE vinha preparando o mercado para um aperto na política monetária, chamado de 'normalização' - apenas para ver uma guerra comercial global prejudicar seus planos em questão de meses.

O problema é que, com os juros em mínimas históricas e a carteira do BCE já inchada para 4,7 trilhões de euros, sua munição restante é limitada, levantando dúvidas sobre a provável eficácia de quaisquer outras medidas.

'Na ausência de melhora, como se o retorno da inflação ao nosso objetivo estiver ameaçado, estímulo adicional será necessário', disse Draghi em conferência anual do BCE em Sintra, Portugal.

Com apenas quatro meses restantes de seu mandato, a desaceleração também é uma ameaça ao legado de Draghi. A promessa do italiano em 2012 de fazer 'o que for preciso' para salvar o euro possui bastante crédito por ter mantido o bloco monetário unido durante os dias mais sombrios de sua crise.

'(Nós) usaremos toda a flexibilidade dentro de nosso mandato para cumprir nosso mandato --e faremos isso de novo para responder a qualquer desafio à estabilidade de preços no futuro', disse Draghi. 'A política monetária continua comprometida com seu objetivo e não se resigna à inflação baixa demais.'

Mas Draghi não é o único em ter que recuar.

O Federal Reserve primeiro desistiu do aumento da taxa de juros e pode, nesta semana, sinalizar cortes nos custos dos empréstimos já que a turbulência global tem afetado a confiança, atingindo as ações e o comércio global.

Draghi disse que o BCE, que não alcança sua meta de inflação de pouco menos de 2% desde 2013, ainda pode cortar os juros, ajustar sua orientação de política monetária e afirmou ter um 'espaço considerável' para mais compras de ativos.

Ele também disse que o BCE pode oferecer 'medidas de contenção' para compensar os efeitos indesejados dos juros negativos, um comentário que sinaliza que uma taxa de depósito escalonada também está em consideração.

O BCE agora usará as 'próximas semanas' para estudar suas opções, disse ele, sugerindo que uma ação pode acontecer em breve.

Os comentários, interpretados pelos mercados como inesperadamente 'dovish', derrubavam o euro em cerca de 0,3% em relação ao dólar, enquanto as ações devolviam as perdas anteriores e os rendimentos dos títulos caíam ainda mais, muitos para um território de mínima recorde.

Os mercados já precificam um corte de 15 a 25 pontos básicos na taxa de depósito do BCE já negativa em 0,40% - uma grande mudança em comparação ao início do ano, quando elevações dos juros ainda estavam em consideração.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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