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BCE pode continuar cortando juros mesmo com Fed cauteloso, diz Vujcic

Placeholder - loading - Sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt, na Alemanha 18/07/2024 REUTERS/Jana Rodenbusch
Sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt, na Alemanha 18/07/2024 REUTERS/Jana Rodenbusch
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Por Balazs Koranyi

ZAGREB (Reuters) - O Banco Central Europeu pode cortar a taxa de juros mais três vezes neste ano, mesmo que o Federal Reserve atue de forma mais cautelosa, mas o afrouxamento da política monetária deve estar atrelado a uma rápida queda do núcleo da inflação na zona do euro, disse o membro do BCE Boris Vujcic.

O BCE reduziu os custos dos empréstimos cinco vezes desde junho do ano passado e sinalizou que pretende afrouxar ainda mais a política monetária, deixando os investidores em dúvida sobre o ritmo e a extensão de quaisquer outros cortes nos juros.

'O mercado está precificando mais três cortes de juros neste ano', disse Vujcic em uma entrevista. 'Essas expectativas não são irracionais.'

Entretanto, os dados dos próximos meses serão cruciais, pois as projeções preveem uma grande queda na inflação de serviços, o maior componente individual da cesta de preços ao consumidor e um dos principais impulsionadores do crescimento excessivo dos preços no ano passado.

'Para que esses cortes se concretizem, precisamos ver uma desaceleração no núcleo da inflação e uma desaceleração na inflação de serviços', disse Vujcic.

Os cortes podem ser feitos apesar dos movimentos do Fed, argumentou Vujcic. No mês passado, o banco central dos Estados Unidos disse que não tem pressa em reduzir a taxa de juros, e a inflação inesperadamente alta no país em janeiro levantou a possibilidade de que o Fed nem mesmo reduza os juros em 2025.

Juros altos nos EUA implicam em um dólar mais forte e no aumento dos custos de empréstimos de longo prazo, mas os movimentos do mercado até o momento não geram preocupações indevidas, disse Vujcic.

'A taxa de câmbio é um fator que consideramos, mas, no nível atual, não é algo com que precisemos nos preocupar.'

Um euro mais fraco aumenta a inflação no país porque torna as importações, especialmente de energia, mais caras, impactando os preços rapidamente.

O BCE também não deve orientar os investidores sobre até que ponto os juros cairão, disse Vujcic, mas ele espera que o debate sobre a taxa terminal se intensifique em breve e que o banco já possa mudar sua linguagem na reunião de março.

O BCE ainda descreve sua política monetária como 'restritiva', mas mais um corte levará a taxa de depósito para 2,5%, onde alguns membros podem começar a duvidar se ela ainda é alta o suficiente para conter a economia.

'Certamente estamos nos aproximando da discussão sobre quando devemos remover o termo 'restritivo' de nossa linguagem', disse Vujcic. 'Isso já poderia acontecer em nossa próxima reunião, mas também dependerá dos próximos dados.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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