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Belgorod, a cidade onde a guerra na Ucrânia chegou à Rússia

Placeholder - loading - Placas com retratos de militares russos expostas em Belgorod  10/3/2024    REUTERS/Maxim Shemetov
Placas com retratos de militares russos expostas em Belgorod 10/3/2024 REUTERS/Maxim Shemetov
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Por Vladimir Soldatkin

BELGOROD/SHEBEKINO, Rússia (Reuters) - As sirenes de ataque aéreo tocam quase diariamente na cidade de Belgorod, no sul da Rússia, fazendo com que as pessoas corram para se proteger e lembrando aos moradores que a guerra em grande escala na vizinha Ucrânia também é uma realidade para eles.

Em comparação com a destruição em grande parte da Ucrânia, o vasto território da Rússia está praticamente ileso.

Belgorod, 40 km ao norte da fronteira, é a principal exceção, um lembrete de que nem todos os civis podem ser protegidos da violência da guerra.

Vladimir Seleznyov, um aposentado que testemunhou um ataque com mísseis na rua Plekhanov em 15 de fevereiro, no qual sete pessoas foram mortas, disse que é difícil se acostumar com o perigo.

'É claro que a situação é difícil, mas vivemos perto da fronteira. Seria exagero dizer que nos acostumamos com isso', afirmou ele à Reuters em uma recente visita à cidade, à qual a mídia internacional raramente tem acesso.

'Entendemos que, naturalmente, venceremos, prevaleceremos, mas as pessoas estão preocupadas.'

Na antiga cidade-fortaleza, agora uma cidade moderna de 300.000 habitantes, mais uma vez na linha de frente da Rússia, muitos civis foram mortos em ataques de drones e mísseis da Ucrânia desde fevereiro de 2022.

Kiev nega ter civis como alvo, assim como Moscou, apesar de a Rússia ter lançado drones e mísseis contra a Ucrânia que mataram milhares de civis e causaram danos no valor de centenas de bilhões de dólares.

No pior evento individual de perda de vidas de civis por fogo inimigo estrangeiro na Rússia reconhecido internacionalmente desde a Segunda Guerra Mundial, 25 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas em ataques com mísseis em Belgorod em 30 de dezembro do ano passado.

Às vésperas das eleições de 15 a 17 de março, o presidente Vladimir Putin continua popular em Belgorod, assim como em toda a Rússia, destacando como a guerra galvanizou o apoio a ele.

Ele a chama de 'operação militar especial' e a apresenta como parte de uma longa batalha contra um Ocidente decadente que humilhou a Rússia após a queda do Muro de Berlim em 1989.

A Ucrânia e seus aliados ocidentais dizem que a invasão foi uma apropriação agressiva e ilegal de terras.

PÉS DE GUERRA

Para os moradores de Belgorod, as interrupções são frequentes e os sinais de guerra estão à vista de todos.

Soldados andam pelas ruas e blocos de cimento foram posicionados nos pontos de ônibus para proteger as pessoas de possíveis explosões.

As escolas primárias passaram a ter somente aulas online, enquanto as escolas secundárias estão trabalhando em um modelo híbrido de aulas em casa e em sala de aula, semelhante ao funcionamento de muitas instituições ucranianas.

Os ônibus param de circular quando soam avisos de ameaça de mísseis, forçando as pessoas a desembarcarem e caminharem. Fazer compras pode ser complicado e os compromissos são frequentemente cancelados. Milhares de pessoas deixaram a região circundante para fugir do perigo.

Grupos de voluntários civis em Belgorod estão apoiando os soldados, um fenômeno comum na Rússia e na Ucrânia.

Galina, que coleta itens de higiene e ferramentas para cavar trincheiras e os envia para o Exército, disse que ajuda a tentar encerrar o conflito.

Ecoando as palavras usadas pelo Kremlin para descrever a liderança em Kiev, ela falou sobre a necessidade de 'desnazificar' a Ucrânia e acabar com o 'fascismo' no país. A Ucrânia e seus aliados condenam esse tipo de linguagem, ressaltando que o presidente Volodymyr Zelenskiy é judeu.

'Não há outras opções', disse Galina, que deu apenas seu primeiro nome, enquanto estava em um armazém com mercadorias para soldados.

'Acredito que o trabalho que ele (Putin) começou em termos de uma operação militar especial, ele deve concluí-lo', acrescentou ela.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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