Belo Horizonte tira carros das ruas para criar ciclovias e áreas de lazer
Ciclovias foram interligadas com ciclofaixas temporárias na capital mineira, criando vias de aproximadamente 30 km que ligam regiões Leste e Oeste. E novos espaços públicos sem automóveis permitem que
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Tirar as ruas dos carros? Para dá-las ás bicicletas e também ás crianças. Na capital mineira, Belo Horizonte, este é o plano ambicioso do projeto Sustentabilidade e Meio Ambiente na BHTrans. Eveline Trevisan se juntou a outros moradores a fim de reduzir radicalmente o fluxo de carros.
Eveline Trevisan (BHTrans): “Sempre tive um sonho de cidade. E o meu sonho de cidade é uma cidade mais lenta. É uma cidade onde pedestres e ciclistas possam circular em segurança. E eu vi a zona 30 como uma possibilidade de chegar perto dessa cidade que eu sonho há muitos anos.”
Atualmente, a frota de veículos no Brasil ultrapassa a marca de 107 milhões. E o país tem uma das taxas mais altas de mortes nas estradas do mundo. Em Belo Horizonte, Eveline conectou ciclovias existentes com ciclofaixas temporárias possibilitando um caminho seguro de aproximadamente 30 km, e ligando as regiões Leste e Oeste da cidade.
Fátima Seres (Ciclista): “Os motoristas não tem consciência de que a gente precisa, e de que a bicicleta é um meio de transporte. Então essa implantação de ciclovias é fundamental, chega a ser emocionante ver uma ciclovia nova.”
Isso faz parte de um projeto internacional chamado “Urban Pathways”. Ele é financiado pela Iniciativa Internacional do Clima da Alemanha. Novos espaços públicos sem carros, são bem vistos principalmente pelos moradores mais jovens.
“De fato alguns desejos deles foram atingidos, né? Então o processo foi muito interessante. E foi muito legal a gente vê-lo se tornando realidade aqui do lado da nossa casa. Como criou um espaço de convivência, tem mais pessoas. Com mais pessoas, tem mais segurança. Com mais segurança a gente quer vir mais. E aí é um ciclo.”
Eles esperam que esse projeto se espalhe por toda a cidade e, quem sabe, por todo o Brasil.
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Escrito por DW
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