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Biden alerta para formação de oligarquia nos EUA que ameaça democracia

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Joe Biden na Casa Branca 10/1/2025 REUTERS/Elizabeth Frantz
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Por Steve Holland e Jeff Mason e Andrea Shalal

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou uma carreira política de meio século na quarta-feira com um último discurso no Salão Oval, na esperança de selar um legado ofuscado pelo fracasso dos democratas em impedir o retorno de Donald Trump à Casa Branca.

Biden abriu seu discurso com uma mensagem familiar -- pedindo aos norte-americanos que se unam -- mas rapidamente alertou sobre uma perigosa concentração de riqueza nos Estados Unidos.

'Nosso sistema de separação de poderes, freios e contrapesos pode não ser perfeito, mas tem mantido nossa democracia por quase 250 anos, mais tempo do que qualquer outra nação na história que já tentou um experimento tão ousado', disse Biden.

Mas ele advertiu sobre um 'complexo industrial de tecnologia' que está trazendo uma 'avalanche de desinformação, permitindo o abuso de poder'. A imprensa livre, acrescentou ele, 'está desmoronando'.

Biden passa o poder para Trump ao meio-dia (14h em Brasília) de segunda-feira. Trump recrutou o bilionário Elon Musk, que ajudou em seus esforços eleitorais, como conselheiro especial encarregado de cortar custos do governo federal.

O discurso ocorre em um momento em que o Partido Democrata de Biden tem pouca influência na política nacional e Trump nomeou uma lista de membros do gabinete que se comprometeram a derrubar as alianças norte-americanas tradicionais e as normas de governo.

Biden concorreu à Presidência em 2020 como uma figura de transição, mas optou, com a idade sem precedentes de 80 anos, por concorrer à reeleição, convencido de que era o único democrata que poderia derrotar Trump.

Forçado a sair da disputa em julho após um debate desastroso contra Trump, Biden foi responsabilizado por alguns democratas pela derrota em novembro, depois que a campanha turbulenta da vice-presidente Kamala Harris perdeu em todos os Estados decisivos.

Biden e seus aliados supervisionaram a recuperação da Covid-19, financiaram um renascimento da infraestrutura, estimularam a fabricação de novos chips semicondutores e combateram as mudanças climáticas enquanto tentavam reequilibrar a desigualdade e investir no futuro. Ele deixa uma economia norte-americana de alto desempenho e empresas otimistas.

Mas Biden não conseguiu curar as divisões no país da maneira que esperava, nem impedir o retrocesso democrático no mundo. Sua maior conquista política -- derrotar Trump em 2020 -- foi temporária. Agora, o presidente eleito republicano prometeu desfazer muito do que o governo democrata realizou.

'Tudo o que Joe Biden queria era ser lembrado pelas grandes coisas que fez por este país e, pelo menos no curto prazo, elas foram eclipsadas por sua decisão mal concebida de concorrer', disse David Axelrod, ex-conselheiro do presidente Barack Obama.

Biden abordou o que ele descreveu como uma ameaça contínua ao país em uma carta divulgada na quarta-feira pela Casa Branca.

'Eu me candidatei à Presidência porque acreditava que a alma dos Estados Unidos estava em jogo. A própria natureza de quem somos estava em jogo. E esse ainda é o caso', afirmou ele, pedindo aos norte-americanos que continuem lutando pelo foco do país na igualdade, vida, liberdade e busca da felicidade.

Uma autoridade da Casa Branca disse que os legados são estabelecidos a longo prazo.

'Em termos históricos, passou-se um milésimo de segundo desde a eleição. Este presidente obteve o registro legislativo mais significativo desde LBJ (presidente Lyndon Johnson na década de 1960), e os benefícios irreversíveis dessas leis crescerão ao longo de décadas', declarou a autoridade.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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