Biden diz que houthis do Iêmen são um grupo 'terrorista'
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Por Nandita Bose e Kanishka Singh
EMMAUS, Pensilvânia (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou nesta sexta-feira as forças houthis do Iêmen de grupo 'terrorista', depois que aviões de guerra, navios e submarinos norte-americanos e britânicos lançaram dezenas de ataques aéreos no Iêmen de quinta para sexta-feira.
Biden disse que Washington responderá aos houthis se eles continuarem com o comportamento que ele chamou de 'ultrajante'.
Londres e Washington afirmam que seus ataques no Iêmen foram uma retaliação a meses de ataques do movimento contra navios no Mar Vermelho, que os combatentes apoiados pelo Irã apresentaram como uma resposta à guerra em curso em Gaza. Os ataques representam uma das demonstrações mais dramáticas até o momento da ampliação do conflito em Gaza.
'Acho que sim', disse Biden a repórteres nesta sexta-feira, quando questionado se ele estava disposto a chamar os houthis de grupo 'terrorista'.
'Vamos nos certificar de que responderemos aos houthis se eles continuarem com esse comportamento ultrajante junto com nossos aliados', acrescentou.
A Casa Branca disse mais cedo nesta sexta que os Estados Unidos não querem guerra com o Iêmen, mas não hesitarão em tomar novas medidas.
'É irrelevante se eles são designados (como terroristas). Reunimos um grupo de nações (que) vai dizer que se eles continuarem a agir e se comportar como fazem, nós responderemos', disse Biden aos repórteres.
Os houthis, um movimento armado apoiado pelo Irã que assumiu o controle da maior parte do Iêmen na última década, têm atacado a navegação na foz do Mar Vermelho -- uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo -- desde outubro. Os ataques forçaram navios a mudarem sua rota e seguir caminhos mais longos.
Os houthis dizem que seus ataques são uma demonstração de apoio aos palestinos sitiados por Israel em Gaza, governada pelo Hamas.
(Reportagem de Nandita Bose em Emmaus, e Kanishka Singh em Washington; reportagem adicional de Dan Whitcomb em Los Angeles)
Escrito por Reuters
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