Biden se reunirá com líderes da Polônia para discutir financiamento da Otan contra Rússia
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Por Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reunirá nesta terça-feira com o presidente e o primeiro-ministro da Polônia para demonstrar solidariedade à Ucrânia em sua batalha contra os invasores russos e discutir maneiras de aumentar o financiamento da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) diante da ameaça contínua de Moscou.
A reunião na Casa Branca entre Biden e o presidente polonês, Andrzej Duda, e o primeiro-ministro do país, Donald Tusk, ocorre em meio a uma campanha de Biden para superar os conservadores radicais no Congresso dos EUA, que estão bloqueando 95 bilhões de dólares em armamento para a Ucrânia e ajuda a Israel.
'Os líderes reafirmarão seu apoio inabalável à defesa da Ucrânia contra a brutal guerra de conquista da Rússia', disse a Casa Branca, observando que os três líderes se coordenarão antes da cúpula anual da Otan, a ser realizada de 9 a 11 de julho em Washington.
Uma autoridade da Casa Branca disse que os três líderes comemorarão o 25º aniversário da adesão da Polônia à Otan e discutirão 'o aprofundamento de nossa relação de defesa, que se estreitou nos últimos dois anos, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia'.
Duda preparou o terreno para as discussões ao escrever um artigo de opinião para o jornal The Washington Post pedindo que cada aliado da Otan aumente os gastos com defesa de 2% para 3% do Produto Interno Bruto (PIB), pois o presidente russo Vladimir Putin colocou a economia russa em modo de guerra e está alocando 30% do orçamento anual para se armar.
'Um retorno ao status quo não é possível. As ambições imperialistas e o revisionismo agressivo da Rússia estão empurrando Moscou para um confronto direto com a Otan, com o Ocidente e, em última análise, com todo o mundo livre', escreveu Duda.
O oponente republicano de Biden na eleição presidencial de novembro nos Estados Unidos, Donald Trump, disse ao primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que não fornecerá dinheiro para ajudar a Ucrânia a lutar contra a Rússia se ele conquistar a Presidência novamente, o que apressará o fim da guerra, disse Orbán depois de encontrá-lo.
'Ele não dará um centavo para a guerra entre a Ucrânia e a Rússia e, portanto, a guerra terminará', disse Orbán à televisão estatal no domingo. 'Como é óbvio, a Ucrânia por si só não consegue se manter de pé.'
Escrito por Reuters
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