Biden será vacinado contra Covid-19 nesta 2ª-feira
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Por David Brunnstrom
WASHINGTON (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja receber uma injeção de vacina contra coronavírus em público nesta segunda-feira na tentativa de aumentar a confiança na segurança do imunizante antes de sua distribuição abrangente no ano que vem.
Biden prometeu fazer da luta contra o coronavírus, que já matou mais de 300 mil pessoas nos EUA e infectou mais de 17 milhões, sua maior prioridade quando tomar posse, no dia 20 de janeiro. Aos 78 anos, ele está no grupo de alto risco da doença respiratória altamente contagiosa.
O presidente republicano, Donald Trump, que perdeu a eleição de 3 de novembro para seu rival democrata, minimizou com frequência a gravidade da pandemia e supervisionou uma reação que especialistas de saúde disseram ter sido desorganizada e indiferente e que às vezes ignorou a ciência que explica a transmissão da doença.
Trump foi infectado com o vírus no outono local, e vários membros de seu círculo íntimo e funcionários da Casa Branca também o foram. Fazendo alegações infundadas de fraude eleitoral generalizada, ele se concentrou em tentar reverter sua derrota eleitoral nas últimas semanas, apesar de as mortes diárias causadas pela Covid-19 terem disparado.
No domingo, a equipe de Trump disse que apresentou uma petição pedindo que a Suprema Corte anule os resultados da eleição revertendo os veredictos de tribunais da Pensilvânia relacionados à votação pelo correio. Alguns membros do Congresso, onde um novo pacote de auxílio para a reação à pandemia foi aprovado no domingo, rejeitaram a contestação.
Os EUA autorizaram uma vacina desenvolvida pela Pfizer e pela parceira alemã BioNTech em 11 de dezembro, e a distribuição de uma segunda vacina, feita pela Moderna, começou no sábado.
As primeiras inoculações foram administradas a profissionais de saúde, e o vice-presidente, Mike Pence, sua esposa, Karen, e o cirurgião-geral dos EUA, Jerome Adams, receberam vacinas durante um evento na Casa Branca na sexta-feira, enquanto o governo se apressa em angariar apoio para o que será uma campanha de vacinação de abrangência nacional.
Escrito por Reuters
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