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Biles diz que ginástica não é tudo: “Também temos que focar em nós mesmos”

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Simone Biles 27/07/2021 REUTERS/Lindsey Wasson
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Por Elaine Lies e Gabrielle Tétrault-Farber

TÓQUIO (Reuters) - No fim das contas, Simone Biles decidiu abandonar a final da ginástica artística feminina por equipes da Tóquio 2020, nesta terça-feira, porque simplesmente não sentia que as coisas estavam bem depois de sua apresentação no salto, dizendo que a saúde mental é mais importante que o esporte.

Biles, que escrevera no Instagram apenas um dia antes que estava sentindo o peso do mundo nos ombros, decidiu que, em vez de correr o risco de lesão --e de perder a medalha para o resto da equipe-- ela precisava parar.

“É como lutar com todos aqueles demônios e vir aqui. Eu coloquei meu orgulho de lado. Eu tenho que fazer isso pelo time”, disse Biles a repórteres após a competição coletiva, na qual suas companheiras conquistaram a medalha de prata, com uma das participantes tendo pouco tempo para se aquecer antes de competir.

“E no fim do dia, foi tipo ‘sabe de uma coisa, eu tenho que fazer o que é certo para mim e focar na minha saúde mental e não prejudicar minha saúde e meu bem-estar’”, disse.

Biles, considerada por muitos a maior ginasta de todos os tempos, manteve em aberto a possibilidade de ainda competir em Tóquio, mas disse que lidaria com um dia de cada vez. Ela ainda tem as competições do individual geral e por aparelhos.

Ao dar um passo atrás, e falar sobre isso, Biles se junta à estrela do tênis Naomi Osaka, japonesa que se retirou do Aberto da França alguns meses atrás citando a necessidade de priorizar sua saúde mental em vez de participar de entrevistas coletivas obrigatórias, após ela ter sido multada por não aparecer.

Osaka perdeu na chave feminina de simples do tênis também nesta terça e disse que também estava sentindo o peso das expectativas. Ela foi a última carregadora da tocha olímpica a acendeu a pira olímpica na cerimônia de abertura de sexta-feira.

'PERDIDA'

Após o salto, Biles teve uma apressada conferência com sua equipe, parecendo incomodada, e depois saiu do tablado com a sua mochila. Ela reapareceu com o uniforme de descanso, assistiu às colegas conquistarem a medalha de prata e até fez brincadeiras dançando com a companheira Jordan Chiles.

Mas depois ela falou sobre se sentir “perdida” após o salto e decidir que precisava “acabar com isso”, sublinhando que foi ela quem tomou a decisão, e não seus treinadores.

Antes da Olimpíada, Biles afirmou que estava passando por algumas dificuldades e usando terapia e remédios para lidar com a situação. Mas depois de viajar aos Jogos, o estresse começou a se intensificar.

Foi especialmente duro o sentimento de que não estava mais fazendo ginástica para ela própria, mas para o resto do mundo, disse.

“É um saco quando você está lutando com sua própria cabeça. Você quer fazer por si mesma, mas está muito preocupada com o que todo mundo vai dizer, vai pensar, a internet”, disse.

Às vezes calma, filosófica e até fazendo piadas com as companheiras, Biles segurou as lágrimas em certo momento.

“Eu simplesmente não confio em mim mesma como eu costumava. Eu não sei se é a idade. Estou um pouco mais nervosa quando pratico ginástica. Sinto também que não estou me divertindo”, acrescentou a atleta de 24 anos, dona de quatro medalhas de ouro, uma de prata e outra de bronze nas Olimpíadas.

“Eu sei que eu quero que essa Olimpíada seja para mim”, disse, chorando. “Eu vim e sinto que estou fazendo isso para outras pessoas, e isso machuca meu coração. Fazer o que eu amo meio que foi retirado de mim para agradar outras pessoas”.

Biles citou Osaka como inspiração e disse que achava bom falar sobre saúde mental nos esportes.

'Também temos que nos concentrar em nós mesmos porque, no fim das contas, também somos humanos. Temos que proteger nossa mente e nosso corpo, em vez de apenas sair e fazer o que o mundo quer que a gente faças.'

(Reportagem adicional de Amy Tennery, Karen Braun e Leela deKretser)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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