“Billie Jean”: Quem era a amante de Michael Jackson na música?
Saiba a história por trás de uma das músicas mais conhecidas do rei do pop
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Muitas músicas de "Thriller", do rei do pop, ficaram muito conhecidas mundialmente, de modo que se você colocá-las para tocar todos vão reconhecer. E o disco de Michael Jackson, além de um grande sucesso, continua como o álbum mais vendido da história. Mas, o que poucos sabem é o real significado de uns dos singles mais marcantes do projeto, “Billie Jean”. Afinal, quem é Billie Jean?
A faixa lançada em 1982 narra a história de um encontro com uma mulher sedutora, que mais tarde afirma que o protagonista é o pai de seu filho. A letra é marcada por uma tensão entre a sedução e as consequências de um possível envolvimento amoroso.
“Billie Jean” começa descrevendo a personagem principal como uma “rainha da beleza de uma cena de filme", sugerindo uma imagem glamourosa e inatingível. A letra segue dizendo que o narrador é advertido por pessoas próximas e por sua mãe para ter cuidado com suas ações e com quem ele ama, pois “a mentira se torna verdade”. Essa linha sugere que as consequências de rumores ou falsas alegações podem ser duradouras e prejudiciais.
Já no refrão, o protagonista faz um desabafo com “Billie Jean is not my lover”, negando a paternidade da criança e a relação com a suposta Billie Jean. A insistência da mulher e a pressão social são temas centrais, refletindo talvez as próprias experiências de Michael Jackson com a fama e as acusações públicas, trazendo à tona discussões sobre fama e privacidade.
De acordo com a entrevista de Michael Jackson no The Toronto Star em 1988, o single foi baseado nas experiências que teve com groupies, garotas que perseguem músicos em busca de algum relacionamento, quando fazia parte do The Jackson 5. Michael, porém, não confirmou ou reconheceu nenhum filho além de Prince, Paris e Blanket.
O artista também disse à MTV em 1996: “Há uma garota chamada Billie Jean, mas não é sobre essa Billie Jean. Billie Jean é meio anônima. Representa muitas garotas. Eles costumavam chamá-las de groupies nos anos 60”.
“Eles ficavam por trás das portas dos bastidores, e qualquer banda que viesse à cidade elas teriam um relacionamento, e acho que escrevi isso por experiência própria com meus irmãos quando era pequeno”, disse Michael. “Havia um monte de Billie Jeans por aí. Cada menina alegou que seu filho era parente de um dos meus irmãos”.
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