Binance diz que depósitos estão retornando após onda de saques
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Por Tom Wilson e Rae Wee
LONDRES/CINGAPURA (Reuters) - O presidente da corretora de moedas digitais Binance disse nesta quarta-feira que os depósitos estão retornando à empresa, um dia depois de ver fortes saídas de criptomoedas e interromper algumas retiradas de stablecoins.
Na terça-feira, a empresa de dados blockchain Nansen disse que a Binance registrou saques de 1,9 bilhão de dólares em 24 horas, a maior saída desse tipo desde junho. Os usuários retiraram 3,7 bilhões de dólares em criptomoedas nos sete dias até terça-feira, acrescentou mais tarde.
A Binance, a maior plataforma de criptomoedas do mundo, também interrompeu temporariamente as retiradas da stablecoin USDC, citando um procedimento chamado 'troca de token'.
'As coisas parecem ter se estabilizado', escreveu no Twitter o presidente-executivo da Binance, Changpeng Zhao. 'Ontem não foram os saques mais altos que processamos, não ficaram nem mesmo entre os cinco primeiros.'
A Binance registrou entradas líquidas nas últimas 24 horas de tokens na blockchain ethereum totalizando cerca de 718 milhões de dólares, disse a Nansen à Reuters. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A plataforma disse na terça-feira que sempre teve 'fundos mais do que suficientes' para atender aos pedidos de retirada. 'Os ativos dos usuários na Binance são todos garantidos 1:1 e a estrutura de capital da Binance é livre de dívidas', disse um porta-voz.
O presidente-executivo da Nansen, Alex Svanevik, disse à CNBC que o relatório sobre a saída de recursos da Binance gerou 'preocupação no mercado' com os investidores permanecendo cautelosos e fazendo saques de criptomoedas em corretoras.
'O FUD trouxe um 'teste de estresse', que por sua vez ajuda a construir a credibilidade das 'exchanges' que passam no teste', escreveu Zhao no Twitter nesta quarta-feira. Ele se referiu ao acrônimo em inglês para 'medo, incerteza e dúvida' frequentemente usado no setor de criptomoedas.
(Por Tom Wilson e Rae Wee)
Escrito por Reuters
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