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Bob Dylan Intervém em seu Filme Biográfico e Surpreende até Timothée Chalamet

O filme chega aos cinemas brasileiros em 27 de fevereiro de 2025, dois meses depois dos EUA

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Durante a gravação de “Um Completo Desconhecido”, a cinebiografia do lendário Bob Dylan, o ator principal Timothée Chalamet elogiou o diretor James Mangold sobre uma parte específica do diálogo de uma cena e se surpreendeu com a resposta dele. “O Bob que colocou isso no roteiro”, disse o diretor.

Segundo a revista americana Rolling Stone, o cantor se reuniu com o diretor do filme diversas vezes desde antes da produção do longa começar e ofereceu uma boa quantidade de feedbacks sobre o roteiro nessas reuniões, eventualmente até fazendo anotações em uma própria cópia dele. “Eu senti que Bob só queria saber o que eu estava fazendo”, disse James. “‘Quem é esse casa? Ele é um merda? Ele me entende?’ Acho que são as perguntas normais que qualquer um faz quando está se juntando a alguém”.


Bob teria essas falas que eram fantásticas”, disse Timothée. “Jim tem um roteiro com anotações de Bob em algum lugar. Vou implorar para que ele coloque minhas mãos nisso. Ele nunca vai dar ele para mim”.

Dylan também solicitou pessoalmente que o personagem de Suze Rotolo, namorada do cantor na época da faculdade interpretada por Elle Fanning, fosse renomeado. O nome escolhido por ele para a sua parceira do início dos anos 60 e a influência fundamental em seu despertar político foi Sylvie Russo. Segundo o artista, sua escolha de mudar o nome foi porque Suze era “uma pessoa muito reservada e não pedia por esta vida”, alguém “...obviamente muito especial e sagrada para Bob”.

A frase que Chalamet elogiou parece ter sido em uma cena em que Bob e Sylvie discutem enquanto ela lamenta a ideia de voltar de uma viagem à Europa para “viver com um menestrel misterioso”, e ele após o primeiro álbum foi um fracasso, rebateu: “Menestreis misteriosos vendem mais de mil discos. Talvez você simplesmente não volte”.

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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