Bolsonaro continua na UTI em estado grave, diz hospital
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(Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ainda está em estado grave, informou o hospital Albert Einstein nesta segunda-feira, quatro dias após o deputado ter sido esfaqueado durante ato de campanha em Minas Gerais.
Segundo boletim médico do hospital, Bolsonaro terá de passar por uma cirurgia de 'grande porte' posteriormente para reconstruir o trânsito intestinal e retirar uma bolsa de colostomia. Essa operação já havia sido anunciada pelos médicos que realizaram a colostomia em Bolsonaro logo após o ataque de quinta-feira em Juiz de Fora (MG).
O boletim médico desta segunda-feira foi o primeiro do Einstein a apontar o estado de saúde de Bolsonaro como 'grave', em uma mudança de tom com relação ao boletim da manhã de domingo, que falava em 'nítida melhora clínica e laboratorial'.
'Passados quatro dias após o ferimento abdominal por arma branca, o estado do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, internado no Hospital Israelita Albert Einstein, ainda é grave e permanece em terapia intensiva', disse o boletim médico desta segunda-feira.
Líder das pesquisas na corrida presidencial, Bolsonaro sofreu lesões nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal em decorrência de um golpe de faca sofrido durante ato de campanha na cidade mineira. No mesmo dia, ele passou por delicada cirurgia de emergência, e foi transferido para São Paulo na manhã de sexta-feira.
'O paciente tem uma colostomia, que foi feita em função de lesões graves do intestino grosso e delgado. Será necessária nova cirurgia de grande porte posteriormente, a fim de reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia', afirmou o hospital.
'Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje', acrescentou o boletim médico, informando ainda que o presidenciável permanece 'sem sinais de infecção'.
No domingo, o candidato disse em publicação no Twitter que logo estará 100 por cento e que não dará o 'gosto' de ficar fora do pleito a aqueles que desejam isso.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
Escrito por Thomson Reuters