Bolsonaro diz que ajuda da Argentina para Bahia não era necessária no momento
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Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro informou nesta quinta-feira que o governo brasileiro recusou a ajuda oferecida pela Argentina no trabalho de apoio à população afetada por enchentes em municípios da Bahia porque considerou desnecessária no momento.
Segundo uma série de postagens em uma rede social, Bolsonaro disse que a chancelaria argentina ofereceu ao Itamaraty assistência de 10 homens 'capacete branco' para trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada pelas chuvas.
O presidente disse que o oferecimento argentino é 'muito caro ao Brasil', mas ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando esse tipo de assistência à população afetada, inclusive com o apoio de três helicópteros.
'Por essa razão, a avaliação foi de que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições. A resposta do Ministério das Relações Exteriores à Embaixada Argentina é clara a esse respeito', disse ele, no Twitter.
Bolsonaro está de férias em Santa Catarina e tem sido criticado por moradores não ter visitado os locais afetados pelas enchentes esta semana na Bahia, que mataram 24 pessoas e atingiram mais de 600 mil cidadãos no Estado. Bolsonaro fez um sobrevoo em regiões baianas há duas semanas.
Nesta quinta, o presidente decidiu visitar um parque temático em SC.
Nas postagens, após a recusa da oferta da Argentina, o presidente disse que o governo brasileiro está aberto a ajuda e a doações internacionais. Ele citou o fato de que, na quarta, o Itamaraty aceitou doações da Agência de Cooperação do Japão (JICA), que ofertou barracas de acampamento, colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões plásticos e purificadores de água, para a Bahia.
Escrito por Reuters
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