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Bolsonaro rebate críticas e diz que não foi convencido a mudar discurso sobre Covid

Placeholder - loading - 10/03/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
10/03/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro rebateu nesta quarta-feira críticas que vem sofrendo sobre sua atuação no combate à pandemia, e afirmou que não foi convencido a mudar o discurso sobre a Covid-19 e não defenderá medidas como um lockdown nacional.

Depois de dias seguidos de novos ataques a governadores e prefeitos que têm adotado medidas de restrição de atividades para conter a transmissão do coronavírus, Bolsonaro usou discurso em evento no Palácio do Planalto de sanção da regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Básico (Fundeb) para afirmar que a epidemia não pode 'continuar sendo politizada'.

Em meio ao pior momento da crise sanitária no país, Bolsonaro relatou conversas com pessoas afetadas pelas medidas restritivas, às quais se referiu como 'estado de sítio decretado por alguns governadores', fazendo mais uma vez uso equivocado do termo para se referir ao toque de recolher e outras ações adotados por alguns governadores.

'Me chamam de negacionista ou de ter um discurso agressivo, respeitem a ciência, não deu certo', disse, referindo-se ao chamado lockdown.

Para sustentar sua argumentação, Bolsonaro citou afirmação de David Nabarro, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que em entrevista destacou impactos econômicos negativos do lockdown. Na mesma entrevista, no entanto, Nabarro salientou que lockdowns são justificados em momentos de crise, para reorganizar os sistemas de saúde.

Além disso, a OMS defende o uso de máscaras como forma de contenção da disseminação do vírus, enquanto Bolsonaro seguidas vezes criticou o uso das mesmas, afirmando inclusive que este seria o último tabu da pandemia a cair.

O Brasil é hoje o país onde mais óbitos por Covid-19 ocorrem em todo o mundo, com quase 300 mil mortos desde o início da pandemia. Todos Estados do país estão com o sistema de saúde sobrecarregado e em muitos deles os leitos de UTI estão todos ocupados e já foram registradas mortes de pessoas que esperavam por uma vaga.

'Vamos buscar uma maneira de melhorar o atendimento da população, vamos... parece que no mundo todo só no Brasil está morrendo gente', disse Bolsonaro.

No que pareceu ser uma resposta a uma carta aberta de economistas e empresários com críticas à sua gestão e a do governo sobre a pandemia, Bolsonaro disse que não foi convencido a mudar.

'Eu devo mudar meu discurso? Eu devo me tornar mais maleável? Eu devo ceder?... Se me convencerem do contrário faço, mas não me convenceram ainda', afirmou.

Neste final de semana, um conjunto de mais de 500 empresários e economistas divulgaram uma carta com duras críticas à condução do combate à epidemia pelo governo e cobrando medidas mais eficientes, entre elas ações de distanciamento social, uso de máscaras e advertem que sem uma coordenação nacional a economia do país irá se deteriorar ainda mais por causa da pandemia.

Bolsonaro, que costuma atacar aqueles que adotam medidas diferentes das que defende para enfrentar a pandemia, afirmou que não estava mandando recado a ninguém, mas arrematou: 'Devemos lutar é contra o vírus e não contra o presidente.'

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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