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Bolsonaro fala em privatizar 100 estatais mas poupa BB, Caixa e 'miolo' da Petrobras

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BRASÍLIA (Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira que é possível privatizar mais de 100 estatais “tranquilamente”, mas ressalvou que há áreas que devem permanecer sob o controle do governo, como as que geram energia, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e “talvez o miolo” da Petrobras.

'A gente não vai privatizar tudo, qual país que tem zero de estatais? Eu desconheço, pode ser que tenha', disse Bolsonaro em entrevista na saída da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.

'No meu entender... não podem ser privatizadas, as que geram energia, Banco do Brasil, Caixa Econômica, talvez o miolo da Petrobras, seria por aí. Agora de 140 e pouco estatais, acredito que mais de 100 dá para privatizar tranquilamente', acrescentou.

FUSÃO

O candidato do PSL ressaltou sua proposta de fundir os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. Segundo ele, um “montão de problemas da classe produtora do campo” poderá ser eliminado com a fusão das duas pastas.

Bolsonaro também criticou a presença de ONGs internacionais no país, que, segundo ele, “atrapalham” o agronegócio e a agricultura familiar.

Em aceno ao setor, ele disse ainda que há uma indústria da “multagem” por parte de órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e que a Constituição de 1988 relativizou a propriedade privada no Brasil.

O presidenciável afirmou que tudo está caro no país por causa do chamado “custo Brasil” e destacou, sem dar detalhes, que poderá conceder subsídios.

“Ninguém está falando em subsídios aqui. O ideal é não ter subsídios. Mas se tiver que dar, daremos sim”, disse.

'TIRAR DO CANGOTE'

Em uma avaliação sobre a economia, após a divulgação de números oficiais que apontaram retração na indústria, Bolsonaro repetiu já ter defendido para sua equipe econômica a necessidade de desregulamentar, desburocratizar e diminuir encargos trabalhistas como saída da atuação situação. [nL2N1VQ0DP]

“É tirar o Estado do cangote de quem está produzindo, é jogar pesado na questão da violência porque com violência não há economia, é fazer comércio com o mundo todo e fazê-lo sem o viés ideológico”, disse ele, ao frisar que é necessário tomar uma série de medidas e não será de uma hora para outra que vai se resolver a questão.

MUSEU

Bolsonaro afirmou que, se eleito, vai evitar o aparelhamento político para impedir que situações como o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro repitam-se. Ressaltou que não vai aceitar indicações políticas para qualquer tipo de cargo.

Instado a responder especificamente sobre o caso do museu, diante da mobilização que gerou, o candidato disse: “Já está feito, já pegou fogo, quer que eu faça o quê?” Ele argumentou que, embora tenha Messias em seu nome, não tem como “fazer milagre”.

Perguntado se o caso do museu do Rio não foi por falta de dinheiro e manutenção, Bolsonaro respondeu em tom de crítica.

“Você não tem dinheiro, paciência. Agora, para mim, é dinheiro para quermesse, homem nu para criança tocar não falta. Para escrever a vida de Zé Dirceu também não falta dinheiro da Lei Rouanet”, disse, referindo-se a ex-líder petista condenado na lava Jato.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Escrito por Thomson Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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