Bolsonaro passa por cirurgia bem-sucedida para desobstruir intestino
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SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, passou por uma nova cirurgia na noite de quarta-feira, com o objetivo de desobstruir o intestino, e o procedimento foi bem-sucedido, informou o hospital Albert Einstein.
'A cirurgia do candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, terminou há pouco e foi bem-sucedida', informou a assessoria de imprensa do hospital, acrescentando que mais detalhes serão divulgados no boletim médico das 10h.
O cirurgião Antônio Luiz Macedo, da equipe que trata de Bolsonaro, disse ao deputado Major Olimpio (PSL-SP), que a obstrução intestinal 'é comum nessas peritonites graves'.
'Nós operamos... está ótimo, perfeito, acabou tudo', disse Macedo.
O hospital informou a realização da cirurgia por meio de um boletim médico extra, às 23h01, que explicou a evolução do quadro do presidenciável.
'O candidato... evoluiu agora com uma distensão abdominal progressiva e náuseas, foi submetido a uma tomografia de abdômen que evidenciou presença de aderência obstruindo o intestino delgado', afirmou o boletim médico divulgado às 23h01.
'Foi indicado o tratamento cirúrgico, que está sendo realizado neste momento', concluiu o boletim.
Bolsonaro foi esfaqueado na quinta-feira passada, sofrendo lesões nos intestinos delgado e grosso e em uma veia abdominal, quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG). No mesmo dia foi submetido a uma cirurgia de emergência na Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira, sendo transferido na sexta-feira para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado desde então.
Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial.
'A cirurgia de emergência acabou bem, graças a Deus! Meu pai está pagando um preço muito alto por querer resgatar o Brasil, está literalmente dando seu sangue', disse o filho Flavio Bolsonaro, que é deputado estadual pelo Rio de Janeiro e candidato a uma vaga ao Senado pelo Estado, no Twitter.
(Por Alexandre Caverni, em São Paulo, e Anthony Boadle, em Brasília; Reportagem adicional de Eduardo Simões)
Escrito por Thomson Reuters
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