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Bolsonaro pediu para CPMF não entrar na reforma tributária, diz Guedes

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Ministro Paulo Guedes 08/08/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que o presidente Jair Bolsonaro telefonou para ele do hospital, 'entubado', para dizer que não quer a criação de uma nova CPMF.

'Estávamos simulando um imposto de transação financeira, só que o presidente sempre foi contra esse imposto e pediu pra não colocar', afirmou Guedes em entrevista a correspondentes estrangeiros no Rio de Janeiro.

O ministro confirmou que a equipe econômica trabalhava com uma alíquota de 0,4% para o tributo sobre pagamentos, mas, mostrando irritação, afirmou que os números não deveriam ter sido levados a público ainda.

Apesar de reforçar a posição do presidente contrária ao imposto sobre pagamentos, Guedes afirmou que o tributo viabilizaria uma redução do Imposto de Renda, do IVA 'e outros'.

Segundo Guedes, o ex-secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, exonerado esta semana, já havia pedido para deixar o cargo 'inúmeras vezes' por achar que estava atrapalhando o governo.

'Eu dizia: se você tiver que cair um dia que caia junto com o imposto', afirmou Guedes, acrescentando que Cintra é um 'homem extraordinário e um parceiro de trabalho'.

O ministro reafirmou que a reforma tributária tem como três pilares a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) federal, mudanças no Imposto de Renda e a desoneração da folha de pagamentos.

Ao ser questionado novamente pelos jornalistas sobre a CPMF, o ministro disse que não falaria mais sobre o assunto.

'O último que falou sobre isso foi demitido', afirmou.

Bolsonaro, que está internado em hospital em São Paulo desde sábado e foi submetido a cirurgia, afirmou no Twitter na quarta-feira, após o anúncio da exoneração de Cintra, que 'a recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do presidente'.

CRESCIMENTO

Ao comentar o desempenho da atividade doméstica, Guedes afirmou que, com o avanço das reformas, há chance de o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer até 2,5% em 2020.

'Quem fez o Orçamento do ano passado foi o outro governo, eles botaram (crescimento de) 2,5%, e eu sabia que não ia ser 2,5% porque não fizemos as reformas. Agora, sim, fizemos as reformas e quem sabe ano que vem vai ser 2,5%', disse Guedes.

'Eu por exemplo acho que tem uma boa chance de o país se mover bem ano que vem. (Pode ser crescimento de) 2,5%, pode ser 1%, 1,5%, não sei', ponderou. Para este ano, ele diz não ter certeza se o crescimento será de 0,8% ou 1%.

'Podem nos dar um ano ou dois para consertar a economia?', questionou o ministro.

Economistas projetam um crescimento de 0,87% para 2019 e de 2,07% para o próximo ano, segundo o último relatório Focus do Banco Central com estimativas do mercado.

Guedes afirmou, ainda, que é 'fake' a informação de que Bolsonaro quer derrubar a regra do teto de gastos.

'Bolsonaro está 100% fechado comigo no teto de gastos', afirmou o ministro.

No início do mês, Bolsonaro defendeu a preservação do teto de gastos, um dia depois de indicar ser favorável a mudanças na lei, afirmando que ceder nessa questão seria 'abrir uma rachadura no casco do transatlântico'.

Guedes reafirmou, ainda, que o governo está comprometido com a abertura da economia e, nesse contexto, voltou a dizer que não compactuará com eventuais pressões por uma eventual mudança de rumo do Mercosul no caso de vitória da oposição nas eleições presidenciais argentinas.

'Seja quem for o presidente da Argentina, se quiser abrir o Mercosul estaremos juntos, mas, se quiser o Mercosul como instrumento ideológico para permanecer fechado como foram os últimos 30 anos, não queremos', afirmou.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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