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Bolsonaro 'se equivocou' ao falar em aumento do IOF, diz Onyx

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro “se equivocou” ao dizer que havia assinado um aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para financiar a manutenção dos benefícios da Sudam e Sudene e não haverá aumentos, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

“Ele se equivocou. Ele assinou a sanção a prorrogação dos incentivos da Sudam e da Sudene”, afirmou o ministro.

Na manhã desta sexta, ao falar com a imprensa ao final de um evento na base aérea de Brasília, o presidente afirmou que havia assinado um decreto com o aumento do IOF para compensar os incentivos e chegou a dizer que era um aumento “ínfimo”. Disse ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciaria a possibilidade de redução da alíquota máxima do Imposto de Renda, de 27,5 por cento, para 25 por cento.

Segundo Onyx, o aumento do IOF era uma das soluções previstas para compensar a criação de uma nova despesa, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não foi adiante. O governo conclui que a extensão dos benefícios fiscais não afetaria o Orçamento deste ano, apenas a partir de 2020, quando então a previsão será incluída no orçamento.

O ministro explicou que o tempo médio de fruição dos benefícios oferecidos pela Sudam e pela Sudene é de 12 a 14 meses. Ou seja, os benefícios concedidos este ano só terão impacto nos Orçamentos a partir de 2020.

“Apenas colocamos isso no decreto. Isso cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse Onyx. “Quando nós verificamos que entre as soluções esta era inaceitável pelo ministro da Economia e por nós, porque havia um compromisso de não aumentar impostos, nós colocamos toda a equipe, que encontrou uma solução que dá tranquilidade ao presidente e que não traz nenhum aumento de impostos”, disse Onyx.

O ministro admitiu que, depois da entrevista do presidente, pediu que o secretário-geral da Receita Federal, Marcos Cintra, viesse ao Planalto conversar com Bolsonaro. No final do dia, a assessoria do Planalto incluiu o secretário na agenda do presidente em uma reunião às 14h15. Ao sair do encontro, Cintra desmentiu o aumento do IOF pela primeira vez.

Cintra explicou que o decreto assinado por Bolsonaro limitava a concessão de isenção fiscal aos recursos já previstos no orçamento de 2019.

“Ele não assinou nada. Ele sancionou o benefício e assinou um decreto limitando o usufruto desse benefício à existência de recursos orçamentários”, disse Cintra.

Onyx negou que tenha havido uma “insubordinação” de Cintra ao desmentir Bolsonaro e não esperar pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Explicou que ele mesmo havia pedido que o secretário viesse conversar com o presidente porque Guedes está no Rio de Janeiro.

O ministro também explicou a afirmação do presidente de que o ministro iria anunciar a diminuição da alíquota máxima do Imposto de Renda. Segundo Onyx, esse é um estudo, algo que o governo pretende implementar, mas apenas quando o governo federal atingir o equilíbrio fiscal. Para este ano, a previsão é de um déficit de 139 bilhões de reais.

“Ele (Bolsonaro) quer, ele cobra, porque ele concorda e acho que aqui ninguém discorda de redução da alíquota do IR”, disse Onyx. “É fruto de um estudo. Mas isso depende de equilíbrio fiscal.”

(Reportagem de Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito)

Escrito por Thomson Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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