Bolsonaro tem 57% dos votos válidos, contra 43% de Haddad, diz pesquisa CNT/MDA
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BRASÍLIA (Reuters) - O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) mantém sua larga margem à frente do adversário Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa eleitoral, apontou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira.
Com 57 por cento dos votos válidos, Bolsonaro firma-se como favorito para o pleito de domingo. Haddad obteve, segundo a pesquisa, 43 por cento dos votos válidos, quando se exclui os brancos e nulos.
No cômputo total de votos, o candidato do PSL tem 48,8 por cento, enquanto o presidenciável petista alcança 36,7 por cento das intenções de voto. Brancos e nulos acumulam 11 por cento e 3,5 por cento dos entrevistado se disseram ainda indecisos.
A margem de erro da pesquisa, a primeira CNT/MDA para presidente da República no segundo turno, é de 2,2 pontos percentuais.
Os dois candidatos enfrentam consideráveis níveis de rejeição. De acordo com a sondagem, 51,4 por cento responderam que não votariam no petista “de jeito nenhum”. Outros 42,7 por cento disseram que não votariam “de jeito nenhum” em Bolsonaro.
Dos que declararam voto no deputado do PSL, 91,1 por cento afirmaram que sua escolha é definitiva. Entre os eleitores de Haddad, 91,3 por cento declaram seu voto como definitivo.
Diante do quadro, a expectativa de maior parte dos entrevistados pela pesquisa, independente do candidato em que votarão, é de vitoria de Jair Bolsonaro. Ele é citado por 74,4 por cento como o provável ganhador, enquanto Haddad é mencionado por 14,6 por cento.
Ainda que boa parte tenha afirmado que viu ou ouviu o programa eleitoral gratuito –-79,8 por cento, contra 19,9 por cento que negaram ter assistido ou escutado a propaganda--, 22,1 por cento dos entevistados disseram conhecer pouco sobre os candidatos. Em sondagem anterior, em setembro, esse percentual era de 26,5. Os que responderam não ter conhecimento sobre os presidenciáveis passaram de 12,9 por cento em setembro, para 9,7 por cento em outubro.
O levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ouviu 2.002 pessoas entre sábado e domingo.
(Por Maria Carolina Marcello)
Escrito por Thomson Reuters
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