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BR defende preços de mercado para combustíveis; mira aquisições

Placeholder - loading - Painel com preços de combustíveis no Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Painel com preços de combustíveis no Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A criação de um mecanismo pelo governo para amenizar a volatilidade dos preços de combustíveis no Brasil pode ser bem-vinda, mas os valores internos precisariam permanecer em linha com a paridade de importação, disse o presidente interino da BR Distribuidora, Marcelo Bragança, nesta quarta-feira.

Maior distribuidora de combustíveis no país, a BR importou cerca de 20% de seu suprimento de gasolina e diesel em 2020, segundo afirmou o executivo, reforçando a importância do respeito à paridade de importação.

A companhia, disse ele, calibra suas compras externas e internas sempre em busca de capturar o maior valor e garantir o suprimento adequado para a sua base de clientes.

A discussão sobre preços de combustíveis no Brasil voltou a ganhar força no mês passado, quando o presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, após criticá-lo por aumentos sucessivos nos preços de diesel e gasolina.

'A gente entende que qualquer mecanismo que eventualmente venha a ser discutido para amenizar volatilidade pode ser bem-vindo, mas... o que a gente acredita, até por experiências passadas no país, é que os preços vão continuar de forma geral buscando alinhamento com paridade de importação', disse Bragança, em teleconferência sobre os resultados da empresa.

'Estruturalmente a importação continuará, a gente não vê mudança nesse cenário.'

Bragança reconheceu ainda que reduziu volumes de importação em alguns meses recentes, pois fez mais sentido econômico para a empresa.

A afirmação vem em um momento em que importadoras menores independentes vêm apontando dificuldades para realizar compras externas e acusando a Petrobras de realizar preços em seus pontos de venda às distribuidoras inferiores aos praticados no mercado internacional.

Em meio a esse cenário, a Petrobras comunicou às distribuidoras de combustíveis que não iria atender 100% da demanda para março, disparando um alerta de risco de desabastecimento no mercado, conforme a Reuters publicou no mês passado.

Bragança ponderou aos analistas que houve restrição de oferta de combustível em março em alguns pontos de venda, mas frisou que a companhia não vê riscos de desabastecimento.

'Nós conseguimos, mesmo com eventuais restrições pontuais nos polos de suprimento, conseguir produto, pedir produto no mercado externo para suprir necessidade de nossos clientes... um ou outro pequeno ruído, mas não vejo nenhum risco de desabastecimento do mercado de forma alguma.'

O executivo também afirmou que as vendas de combustíveis no primeiro bimestre cresceram ante o mesmo período do ano passado.

AQUISIÇÕES E BUSCA POR VALOR

Durante a teleconferência, executivos da BR pontuaram que a companhia permanece em busca de aquisições no mercado e que a empresa quer ter um 'portfólio completo de energias', sem entrar em detalhes sobre eventuais operações almejadas.

'A gente vai buscar sim oportunidades inorgânicas, sempre com essa nossa visão de não sermos produtores das energias, a gente quer sim ter portfólio completo de energias.. E fazer isso onde a gente acha que pode criar valor, ser competitivo', afirmou o diretor-executivo de Finanças, Compras e RI, André Natal.

'Nas várias oportunidades que a gente olha, a gente não tem nenhuma preferência por tamanho... o que a gente quer é que sejam negócios que a gente realmente acredite que tem potencial de criação de valor a preços interessantes de entrada e negócios que a gente entenda ver vantagens competitivas e sustentáveis.'

As aquisições poderão ser realizadas a partir de uma decisão da empresa de aumentar os limites do indicador de alavancagem medido por dívida líquida sobre Ebitda para até 2,5 vezes, ante a meta anterior, que era de 1 vez a 1,5 vez. O indicador encerrou o ano em cerca de 1,2 vez.

Segundo os executivos, a melhor forma de fazer uso desta maior amplitude será através de uma alocação balanceada e gradual de capital, em oportunidades orgânicas e inorgânicas que se mostrem criadoras de valor, complementadas por futuras distribuições adicionais aos acionistas.

Ao ser questionado por analistas, Natal comentou ainda sobre a possibilidade de realizar recompra de ações, mas negou que haja algo já decidido sobre o assunto.

'Hoje não tem nenhuma decisão tomada sobre efetivamente ter um programa de 'buy back' aberto, mas a gente de fato concorda integralmente que a direção é boa e faz sentido aos preços atuais', afirmou.

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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