Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Brasil abre 137.303 vagas formais de trabalho em janeiro, bem mais do que o esperado

Placeholder - loading - Jovens olham anúncios de vagas de emprego no centro de São Paulo 24/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Jovens olham anúncios de vagas de emprego no centro de São Paulo 24/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

BRASÍLIA (Reuters) -O Brasil abriu 137.303 vagas formais de trabalho em janeiro, quase três vezes mais do que o esperado pelo mercado, após um dezembro de fechamento recorde de postos, mostraram dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado do mês passado foi fruto de 2.271.611 admissões e 2.134.308 desligamentos e ficou muito acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 48.000 vagas.

Na segunda-feira, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, já havia antecipado que o dado superaria os 100 mil postos.

O saldo de janeiro foi menor do que o registrado no mesmo mês de 2024, que teve abertura de 180.395 vagas. Já em janeiro de 2023, foram criados 83.297 postos de trabalho, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas com atraso pelas empresas.

O resultado de janeiro mostra uma recuperação em relação aos dados registrados em dezembro de 2024, quando houve fechamento de 535.547 vagas, o pior mês para a nova série histórica do Caged, com início em 2020, e também pior do que a expectativa do mercado de encerramento de 402.500 vagas.

O resultado de janeiro vem em meio a um ciclo de aperto monetário iniciado em setembro pelo Banco Central e que já levou a taxa básica de juros a 13,25%, com a indicação de nova alta de 1 ponto percentual em março.

Dados econômicos recentes, entre os quais o indicador de atividade do BC para a atividade em dezembro, indicaram uma desaceleração da economia no final de 2024, mas o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, vem adotando cautela com os números, reforçando que o BC precisa de tempo para avaliar se há uma tendência de esfriamento de fato, ou apenas movimentos voláteis.

Dos cinco grupamentos de atividades econômicas, quatro registraram saldos positivos de vagas em janeiro, segundo o Caged. A indústria liderou a abertura de vagas, com 70.428 postos, seguido pelo setor de serviços, com 45.165 vagas.

O setor de agropecuária criou 35.754 vagas. Já o setor de comércio foi o único que registrou saldo negativo, com fechamento de 52.417 vagas.

SAQUE-ANIVERSÁRIO DO FGTS

Em entrevista à imprensa para comentar os dados do Caged, Marinho disse que o governo publicará na sexta-feira medida provisória liberando o saque do saldo remanescente nas contas do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores que aderiram anteriormente ao saque-aniversário.

No total, segundo o ministério, serão disponibilizados R$12 bilhões, beneficiando 12,1 milhões de trabalhadores demitidos entre janeiro de 2020 até a data da publicação.

Os recursos serão creditados nas contas dos trabalhadores até o valor de R$3 mil em uma primeira etapa. Para quem tem valores a receber acima desse limite, o pagamento restante será feito em até 110 dias após a publicação, segundo o ministério.

Questionado se a elaboração da MP representa um recuo do governo em relação à ideia de acabar com o saque-aniversário, que foi instituído no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Marinho disse que seguirá 'militando' contra a modalidade, mas reconheceu que há resistência ao seu fim no Congresso Nacional.

'Então eu não vou ficar insistindo em uma coisa que não tem chance de prosperar', disse. 'Não vamos criar um constrangimento com o Parlamento. Se está dado, vamos para frente. Quem sabe no futuro se rediscuta isso.'

Ele destacou ainda que a medida de liberar os saldos não tem nenhuma relação com a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Marinho afirmou ainda que o governo publicará outra medida provisória voltada para crédito consignado para trabalhadores do setor privado na semana após o feriado de Carnaval.

O ministro reconheceu a possibilidade de elaboração de novas medidas de impulso à economia, mas disse que a análise delas não é de responsabilidade da sua pasta.

(Por Victor Borges; edição de Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

23 H
  1. Home
  2. noticias
  3. brasil abre 137303 vagas …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.