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Brasil assina acordo climático global para triplicar energia renovável

Placeholder - loading - Planta solar Bemol nos arredores de Manaus, Amazonas 23/8/2021 REUTERS/Bruno Kelly/Arquivo
Planta solar Bemol nos arredores de Manaus, Amazonas 23/8/2021 REUTERS/Bruno Kelly/Arquivo

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Por Valerie Volcovici e Jake Spring

(Reuters) - O Brasil assinou um acordo para triplicar a energia renovável até 2030 e deixar de usar carvão, de acordo com uma carta analisada pela Reuters nesta sexta-feira, juntando-se a um possível acordo apoiado por União Europeia, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.

O Brasil é agora um dos cerca de 100 países a assinar o acordo, segundo uma autoridade europeia familiarizada com o assunto.

Fontes disseram à Reuters neste mês que o objetivo é que o acordo seja oficialmente adotado pelos líderes participantes das negociações climáticas COP28 das Nações Unidas, que começam na próxima semana em Dubai.

A embaixada do Brasil em Abu Dhabi afirmou em uma carta ao Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos que o país iria aderir ao acordo intitulado 'Compromisso Global de Metas de Energia Renovável e Eficiência Energética'.

O Itamaraty não respondeu imediatamente a perguntas sobre a carta.

O Brasil já é um importante participante no setor de energia renovável. Mais de 80% da eletricidade do país vem de fontes renováveis, lideradas pela energia hidrelétrica, com a energia solar e eólica se expandindo rapidamente.

O carvão representa pouco mais de 1% da eletricidade do Brasil, de acordo com estatísticas oficiais.

O rascunho da promessa de energia renovável, analisada pela Reuters, compromete-se com 'a redução gradual ininterrupta da energia do carvão', incluindo o fim do financiamento de novas usinas elétricas movidas a carvão.

Também inclui um compromisso de dobrar a taxa anual global de melhoria da eficiência energética para 4% ao ano até 2030.

Escrito por Reuters

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